24 abr, 2016 - 11:23
O Papa Francisco não esquece os bispos e sacerdotes sequestrados na Síria ao longo dos últimos anos.
Na terça-feira cumprem-se três anos desde que foram raptados dois bispos ortodoxos nos arredores de Alepo. O carro em que circulavam o arcebispo siríaco Yohanna Ibrahim e o arcebispo greco-ortodoxo Boulos Yazigi foi travado por militantes que assassinaram o condutor e levaram os dois clérigos. Desde então nunca mais foram vistos.
Para além dos dois bispos há alguns sacerdotes e religiosos que estão também desaparecidos, não se sabendo que sequer se ainda estão vivos. Entre estes inclui-se o padre jesuíta Paulo Dall’Oglio, que dedicou quase toda a sua vida à Síria e foi raptado em 2013 pelo Estado Islâmico.
“Está sempre viva em mim a preocupação pelos irmãos bispos, sacerdotes e religiosos, católicos e ortodoxos, sequestrados há muito tempo na Síria. Que Deus misericordioso toque os corações dos raptores, e permita que, o quanto antes, os nossos irmãos sejam libertados e possam voltar às suas comunidades.”
“Para isso, convido todos a rezar, sem esquecerem as outras pessoas que foram raptadas no mundo”, disse Francisco, durante a oração do Regina Coeli, esta manhã em Roma.