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Papa confessa participantes no Jubileu dos Adolescentes

23 abr, 2016 - 14:51 • Ecclesia

Colunatas de Bernini foram transformadas num grande confessionário.

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Papa confessa jovens no Jubileu
Papa confessa jovens no Jubileu

O Papa Francisco participou este sábado no início do Jubileu dos Adolescentes, no Vaticano, atendendo em confissão rapazes e raparigas que estão em Roma para participar nas celebrações do Ano Santo da Misericórdia.

A Praça de São Pedro está transformada num confessionário ao ar livre, com 150 sacerdotes prontos a ouvir os participantes, em várias línguas, ao longo de oito horas.

De acordo com a Rádio Vaticana, o Papa confessou 16 jovens na Praça de São Pedro, onde esteve entre as 11h30 e as 12h45, horas locais.

O Jubileu dos adolescentes reúne em Roma 70 mil participantes, com idades entre os 13 e os 16 anos provenientes de todas as dioceses de Itália e também de Portugal, Espanha, França e Inglaterra.

O programa da celebração jubilar para os mais novos está estruturado em quatro momentos principais: a peregrinação à Porta Santa da Basílica de São Pedro, a Festa dos Adolescentes no Estádio Olímpico de Roma, ao fim do dia, a Missa com o Papa Francisco, este domingo, e as Tendas da Misericórdia.

Sete praças no Centro Histórico de Roma vão acolher as “Tendas da Misericórdia”, com testemunhos sobre as obras de misericórdia espiritual e corporal.

Francisco divulgou em Janeiro uma mensagem para este Jubileu da Misericórdia dos Adolescentes, intitulada “Crescer misericordiosos como o Pai”.

“Não acreditem nas palavras de ódio e terror que se repetem com frequência; pelo contrário, construam novas amizades. Ofereçam o vosso tempo, preocupem-se sempre com que lhes pede ajuda. Sejam corajosos, contra a corrente”, escreve o Papa.

“Estejam preparados para se tornarem cristãos capazes de escolhas e gestos corajosos, capazes de construir cada dia, mesmo nas pequenas coisas, um mundo de paz”, acrescenta.

A mensagem explica os objectivos do ano santo extraordinário (Dezembro de 2015-Novembro de 2016), o terceiro na história da Igreja Católica, como um período de reflexão e de descoberta.

Aos adolescentes que vivem em áreas de conflitos, de guerras e de extrema pobreza, Francisco pede para que não percam a esperança.

“O Senhor tem um grande sonho a realizar juntamente com vocês. Os amigos da mesma idade, que vivem em condições menos dramáticas do que as suas, lembram-se de vocês e comprometem-se para que a paz e a justiça possam pertencer a todos”, assinala.

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