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Cristianismo não se verga perante as dificuldades

18 abr, 2016 - 00:31

É o que diz Julian Carròn, presidente da Fraternidade “Comunhão e Libertação”.

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Vivemos tempos de incerteza porque se gerou confusão relativamente a valores básicos como a liberdade, trabalho, a realidade e que há alguns anos eram consensuais entre os europeus. É o que refere o presidente da Fraternidade “Comunhão e Libertação”.

Os cristãos devem perguntar-se que razões que levam pessoas que vão para os nossos países a recorrerem à violência, como aconteceu recentemente com os atentados terroristas, acrescenta Julian Carròn.

Por isso, este domingo, na sessão de encerramento do Meeting Lisboa 2016, Carròn sublinhou que os cristãos têm uma oportunidade para ver como é que a Fé responde a estes desafios.

“O cristianismo está perante este desafio como estão todas as realidades sociais, culturais e políticas do nosso mundo. Por isso, nós que somos cristãos, temos uma ocasião óptima para poder verificar, para poder comprovar que a fé que recebemos tem algo a dizer nesta situação, tem algo a oferecer a estes desafios, pode dar alguma sugestão para os enfrentar”, disse.

Para Julian Carròn, esta violência só se pode vencer com beleza, ideia que inspirou o livro que apresentou neste encontro “A Beleza Desarmada”. E o presidente da Fraternidade “Comunhão e Libertação” lembrou as acções do Papa Francisco e que têm um propósito: o de mostrar que o Cristianismo não se verga perante as dificuldades.

“O que o Papa nos está a mostrar com os seus gestos é que o cristianismo não só não se rende perante as dificuldades mas que a fé cristã lhe dá uma energia capaz de enfrentar os desafios e pôr perante todos nós uma presença humana, plenamente humana com toda a sua capacidade de razão, com toda a sua liberdade, com toda a capacidade de abraçar os homens que não pode senão suscitar curiosidade, um desejo de partilhar uma humanidade assim”, refere.

A apresentação do livro “A Beleza Desarmada” foi feita pelo historiador Rui Ramos.

A conferência marcou o final do Meeting Lisboa 2016, subordinado ao tema “ E tu, que novidade trazes?”. Decorreu nos últimos três dias e na sessão de abertura contou com a presença do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

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  • António Costa
    18 abr, 2016 Cacém 12:32
    Os cristãos devem perguntar-se que razões que levam pessoas que vão para os nossos países a recorrerem à violência. Resposta: Porque contrariamente às pessoas que no Cristianismo são ensinadas desde pequenas a respeitar o "Outro" o que é diferente, as pessoas que chegam aos nossos países tem uma Cultura diferente, baseada no Islão. No Islão existe apenas o "Direito Divino", as Leis são uma emanação de Deus e a desobediência ao Islão é punida com a morte. Como no Ocidente as Leis são feitas por pessoas e para as pessoas, enquanto os Muçulmanos não estiverem em maioria para impor pela força uma Lei Anti-Blasfêmia (execução sumária dos "infiéis") limitam-se a ataques intimidatórios, como os atos de violência referidos.

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