15 mar, 2016 - 01:13
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“Um homem raro, com um talento raro”. É assim que o escritor e argumentista Francisco Moita Flores recorda Nicolau Breyner, que morreu esta segunda-feira, aos 75 anos.
“É a perda de um grande amigo e, ao mesmo tempo, a perda de um actor extraordinário da cultura portuguesa e da representação em português”, diz Moita Flores, em declarações à Renascença.
Os dois trabalharam em vários projectos, entre os quais a série “João Semana”, transmitida pela RTP, em 2005.
Moita Flores considera que Nicolau Breyner está entre os melhores e compara-o a um “Cristiano Ronaldo da representação”.
“Era um homem raro, com um talento raro e, ainda por cima, com qualidades raras de bondade e de generosidade. É um dia muito triste para a cultura portuguesa e para mim pessoalmente, que trabalhei muito com ele e partilhámos muitas memórias e um pedaço de vida grande”, lamenta o escritor e argumentista.
O actor, realizador e produtor Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira, aos 75 anos, na sua casa em Lisboa.
Nascido em Serpa, no distrito de Beja, a 30 de Julho de 1940, com uma carreira de mais de 60 anos, o actor deixou uma marca intensa na televisão portuguesa, sobretudo através de telenovelas muito populares como "Vila Faia" e "Cinzas", entre outras.