Tempo
|
A+ / A-

Papa agradece o trabalho feito pela Ajuda à Igreja que Sofre

02 mar, 2016 - 12:18

O arcebispo paquistanês Joseph Coutts estava na delegação da AIS e concelebrou com Francisco a missa matinal na capela de Santa Marta, recordando o assassinato, há precisamente cinco anos, de Shahbaz Batti.

A+ / A-

O Papa Francisco agradeceu publicamente o trabalho desenvolvido pela fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que presta apoio a comunidades cristãs em todo o mundo, em particular aquelas que são perseguidas ou vivem em condições difíceis.

Na terça-feira o Papa recebeu em audiência uma delegação da AIS em que participou o arcebispo Joseph Coutts, de Karachi, no Paquistão.

Os representantes da fundação estiveram presentes na missa matinal do Papa na capela de Santa Marta, em que o arcebispo paquistanês concelebrou, e de seguida ofereceram a Francisco exemplares do livro “Deus fala aos seus filhos”, conhecido também como a “Bíblia das Crianças”, em várias línguas. O livro já foi impresso em 178 línguas diferentes, tendo sido distribuídos mais de 50 milhões em todo o mundo.

“Obrigado por tudo o que fazem”, respondeu Francisco.

Este não foi o primeiro contacto do Papa com esta fundação, reconhecida oficialmente pelo Vaticano. Francisco colaborava de perto com a AIS na Argentina, quando era arcebispo de Buenos Aires e na altura descreveu-a como “um símbolo de comunhão e fraternidade com a Igreja sofredora”.

A presença do arcebispo Joseph Coutts foi particularmente significativa, uma vez que se assinalou na terça-feira os cinco anos do assassinato de Shahbaz Bhatti, o primeiro cristão a exercer o cargo de ministro no Paquistão, morto por ter defendido a cristã Asia Bibi que se encontra detida e condenada à morte por alegada blasfémia contra o Islão.

Para além do arcebispo a delegação da AIS era composta pelo presidente, director e porta-voz do secretariado italiano, respectivamente Alfredo Mantovano, Alessandro Monteduro e Marta Petrosillo,

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+