15 jan, 2016 - 08:40
A população açoriana acompanha com ansiedade o evoluir da situação meteorológica, com a aproximação do furacão “Alex”, que deve afectar o arquipélago até à hora do almoço.
“Temos sentido bastante ansiedade, até porque fomos bastante alertados durante o dia de ontem”, admite à Renascença Margarida Martins Machado, residente em Angra do Heroísmo.
“O barulho do vento é super arrepiante e nunca sabemos as consequências. Vamos ver o que vai acontecer, é o que toda a gente diz”, acrescenta, mesmo reconhecendo que o mau tempo “é algo que os açorianos estão habituados”.
O furacão “Alex” está a entrar no período mais crítico e próximo da ilha do Faial. Apesar do vento, da chuva e da ondulação fortes (que estão na origem do aviso vermelho para os grupos central e oriental), não há registo de qualquer incidente. Mas o seguro morreu de velho: “Prevemos que o furacão dure até ao meio-dia ou uma da tarde e até lá é sempre bom ter o cuidado de não sair de casa, porque pode cair uma árvore ou haver outro tipo de consequências”, reforça Margarida Martins Machado.
Esta sexta-feira de manhã, não há voos da SATA para as ilhas açorianas. Escolas, creches, tribunais e outros serviços públicos vão estar encerrados e os trilhos pedestres em todo o arquipélago foram encerados, por decisão do Turismo dos Açores.