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Sampaio da Nóvoa não quer mexer na Constituição

01 jan, 2016 - 22:31

O primeiro debate entre candidatos presidenciais foi entre Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias. Banif e Constituição foram dois dos temas em debate.

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O candidato Sampaio da Nóvoa não pretende mexer na Constituição e considera que nem o reforço dos poderes presidenciais justificam alterações à Lei Fundamental.

Sampaio da Nóvoa falava esta sexta-feira à noite na RTP, durante o frente-a-frente com a candidata do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, para quem a Constituição portuguesa se sobrepõe a qualquer regra da Zona Euro ou ao tratado orçamental.

Na opinião de Sampaio da Nóvoa, documentos europeus que coloquem em causa a soberania de Portugal implica convocar o voto dos portugueses.

O candidato independente considerou ainda que a solução adoptada para o Banif foi "a menos má". Já Marisa Matias rejeitou-a, afirmando que não teria promulgado o Orçamento rectificativo.

No debate de 25 minutos, os dois candidatos escusaram-se a antecipar o que farão se o Governo do PS ficar novamente sem o apoio dos partidos que o suportam no parlamento (BE, PCP e PEV) como aconteceu com o Orçamento rectificativo, viabilizado com a abstenção do PSD.

Além desta divergência, a eurodeputada do Bloco de Esquerda (BE) demarcou-se do exercício de funções presidenciais de Ramalho Eanes, que apoia Sampaio da Nóvoa e que este aponta como uma das suas referências.

Por sua vez, o antigo reitor da Universidade de Lisboa realçou o facto de não ser "um candidato apresentado por um partido".

Os debates entre os candidatos à Presidência da República começaram esta sexta-feira. Ao frente-a-frente entre Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias (RTP1) seguiu-se o que opôs Maria de Belém e Paulo Morais (SIC Notícias).

Entre as 22h00 e as 22h30, Henrique Neto e Edgar Silva confrontam ideias na TVI24 e logo a seguir, no mesmo canal, a fechar a noite, começa o debate a quatro: Marcelo Rebelo de Sousa, Vitorino Silva (mais conhecido como Tino de Rans), Cândido Ferreira e Jorge Sequeira.

As eleições realizam-se a 24 de Janeiro.

Comentários
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  • José Silva
    02 jan, 2016 PAÇO DE ARCOS 11:20
    Eu no lugar dele mudava a epígrafe do artigo 186 da CRP para "GOLPE"

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