18 dez, 2015 - 12:07
O antigo provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes, a cumprir pena na Carregueira no âmbito do processo Casa Pia, vai gozar uma licença precária de três dias no Natal.
A informação foi avançada à agência Lusa por fonte ligada ao processo. O advogado Paulo Sá e Cunha confirmou a autorização de uma licença precária de três dias ao seu cliente, acrescentando contar que esta seja gozada na altura do Natal.
Manuel Abrantes foi condenado a 3 de Setembro de 2010 a cinco anos e nove meses de prisão por dois crimes de abuso sexual de menores.
Também Carlos Cruz deverá ir passar a quadra natalícia a casa, em regime de licença precária, devendo sair do Estabelecimento Prisional da Carregueira na véspera de Natal, segundo disse à Lusa no início deste mês o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes.
O advogado explicou que o pedido de licença precária foi deferido pelo juiz de Execução de Penas, e que o Ministério Público não contestou a decisão, pelo que, agora, "já está assente" que Carlos Cruz "vai passar o Natal a casa".
Carlos Cruz havia cumprido, em Dezembro de 2014, metade da pena (três dos seis anos) a que foi condenado, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter alterado, em sede de recurso, a pena inicial de sete anos de prisão a que tinha sido condenado na primeira instância, fixando-a em seis anos, por três crimes de abuso sexual de menores.
Foram ainda condenados no processo Casa Pia, relacionado com abusos sexuais de alunos e ex-alunos da instituição, o antigo motorista casapiano Carlos Silvino (15 anos de prisão), o médico Ferreira Dinis (sete anos de prisão) e Jorge Ritto (seis anos e oito meses).
A notícia da saída precária de Manuel Abrantes foi avançada pela Sic.