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Ano da Misericórdia

Patriarca abre Porta Santa na Sé de Lisboa

13 dez, 2015 - 10:14

É um gesto simbólico que o Papa quer ver repetido em todas as dioceses do mundo este domingo enquanto celebra missa com a abertura da Porta Santa da Basílica de São João de Latrão em Roma.

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O Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, abre este domingo a Porta Santa na Sé de Lisboa para inaugurar o Ano Jubilar da Misericórdia na diocese. A celebração está marcada para as 11h30 e inicia-se no largo da Igreja de Santo António, em frente da Sé.

O Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Ano Santo que se prolonga até Novembro de 2016, foi convocado pelo Papa Francisco e teve início na passada terça-feira, dia da solenidade da Imaculada Conceição. O anúncio foi feito a 13 de Março, no Vaticano, quando o Papa explicou que a iniciativa procurava tornar "mais evidente" a missão da Igreja Católica de ser "testemunha da misericórdia".

Francisco presidiu, na passada terça-feira, à abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro no Vaticano. "Abri-me as portas da justiça", proclamou Francisco, no breve ritual que decorreu no final da Eucaristia à qual presidiu e que foi celebrada na Praça de São Pedro, antes de empurrar as portas, fechadas desde o jubileu do ano 2000.

Francisco referiu-se a esta abertura como um gesto "simples, mas altamente simbólico" e esclareceu: "Entrar por aquela porta significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um". "Neste ano, deveremos crescer na convicção da misericórdia", apelou o pontífice.

Depois de Francisco, passaram o Papa emérito Bento XVI, cardeais, bispos e representantes de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, em procissão até ao túmulo de São Pedro. É este gesto simbólico que o Papa quer ver repetido em todas as dioceses do mundo neste domingo, enquanto, em Roma, Francisco celebra missa com a abertura da Porta Santa da Basílica de São João de Latrão.

Até hoje houve 26 Anos Santos ordinários e dois extraordinários, os Anos Santos da Redenção, em 1933, proclamado por Pio IX, e o de 1983, proclamado por João Paulo II.

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  • José Ferreira Alves
    10 jan, 2016 Lisboa 17:36
    Hoje dia 10 de janeiro 2016, após uma refeição ligeira, em família, próximo da Sé, resolvemos visitar a mesma. Lá chegados, uma simpática miúda, cerca de 14/15 anos, barra a entrada porque tinha ordens pois havia um coro a ensaiar. Questionei porque não havia aviso na entrada pois as pessoas não o sabem e ali estavam também cerca de uma dezena de turistas que pretendiam visitar a Sé, tendo-se deslocado propositadamente. Solicitei a presença de um responsável e surgiu um cavalheiro que disse estar encerrada pois decorria um ensaio do coro. Perguntei porque razão não havia aviso e o mau aspecto que davam aos turistas que ali estavam o que não era admissível. Resposta pronta e algo arrogante: isso é o que o Sr. pensa, para nós é assim, está encerrada e não podem entrar e havia um aviso de papel mas o vento levou-o. Disse-o aos turistas que ficaram "chocados" e com uma imagem negativa. Para amenizar disse-lhes que não era sempre assim e que tivemos pouca sorte com o cavalheiro que barrou a entrada e não mostrou qualquer preocupação com as pessoas ali na entrada. No mínimo, parece-me, devia estar alguém a explicar e pedir desculpa, já nem digo a mim, mas aos turistas estrangeiros que ali se deslocaram propositadamente e se foram embora. Pensava já não ver atitudes destas, sobretudo quando o país precisa do turismo e este representa cerca de 5% do PIB.

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