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Mil para a rua no Novo Banco. Trabalhadores querem saber mais

23 nov, 2015 - 10:18

Plano de reestruturação que está a ser ultimado pela equipa de Stock da Cunha prevê a possibilidade de acabar com mil postos de trabalho na actividade doméstica.

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A comissão de trabalhadores do Novo Banco considera que é preciso clarificar de que forma se pretende dispensar cerca de mil funcionários da entidade bancária.

O coordenador da comissão de trabalhadores, Carlos Gonçalves, lembra, em declarações à Renascença, que já foram dispensados cerca de 800 funcionários, mas é preciso agora perceber se estes já estão incluídos neste plano de reestruturação.

De acordo com o “Jornal de Negócios”, o plano de reestruturação que está a ser ultimado pela equipa de Stock da Cunha prevê a possibilidade de acabar com mil postos de trabalho na actividade doméstica.

“A questão é saber exactamente quando é que começam a contar esses mil postos de trabalho. Desde há um ano para cá, já reduzimos muito próximo dos 800 postos”, afirma.

A comissão de trabalhadores do Novo Banco aguarda que o plano de reestruturação seja colocado à DGCom e à Autoridade da Concorrência. Esta última, diz Carlos Gonçalves, “irá definir qual o número de postos de trabalho a reduzir e qual o montante, o dinheiro, que iremos ter para o efeito. Só nessa altura saberemos exactamente o número”.

Os trabalhadores esperam ser ouvidos sobre este processo ainda esta semana, numa reunião com o presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha.

Comentários
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  • Paulo
    23 nov, 2015 vfxira 19:41
    Se calhar ainda terá de haver mais uns despedimentos,para se conseguir o dinheiro para a reforma do "outro".
  • Miguel
    23 nov, 2015 Lisboa 11:40
    Quando se trata de dinheiro não se deve ter confiança em ninguém, literalmente ninguém e muito menos bancos os instituições financeiras..... Os investimentos nunca mas nunca em lugar nenhum do mundo são isentos de riscos, senão era uma fartzana
  • André
    23 nov, 2015 Lisboa 11:27
    Já era de esperar... vamos ver é se ainda não vemos é a CGD a restruturar-se para se agregar ao Novo Banco, antes do final do ano. O governo tinha negociado com os banco a taxa multibanco, estava tudo muito bonito, já existem diploma prontos e os bancos incluiram essa oportunidade nas suas previsões, durante o mês de Setembro. Só que o governo perdeu a possibilidade de poder cumprir o que tinha acordado com a banca: revogar a lei que impede a cobrança e passar legislação que colocava em 2 euros por cada levantamento. E o Novo Banco ficou no buraco novamente... Agora, é reduzir a estrutura para a tentar oferecer aos amigos, ainda antes de outros irem ao pote.
  • João
    23 nov, 2015 Lisboa 10:55
    O mais esquizofrénico disto tudo, é que na hora de votar, muitos daqueles que agora ficarão com uma mão atrás e outra à frente, julgavam que pelo facto de irem trabalhar com um fato da Zara e umas gravatas a condizer, também faziam parte da mesa do banquete. E então era vê-los a a agitar as mesmas bandeirinhas que o Ricardo Espírito Santo e a orgulharem-se da vitória dos "nossos". Pois...
  • sa dias
    23 nov, 2015 10:49
    Tive dinheiro no BES, mas em 2013 não fui na conversa da Gestora e retirei todo o dinheiro que lá tinha.Estou com os lesados, unnam-se para obrigar este tipo de gente a pagar o que não é deles. Infelismente hoje não podemos ter confiança em ninguém,Bancos Seguradoras Politicos Justiça enfim num conjunto de entidades que deixaram de serem sérias. Boa sorte para todos os lesados
  • rfm
    23 nov, 2015 Coimbra 10:48
    ... ora aí está ,mais uma coisa escondida, durante a campanha eleitoral. Na banca, os despedimentos e destruição de postos de trabalho, são aos milhares. a banca ao "serviço ..." do país

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