17 jul, 2015 - 23:49
Sete funcionários da prisão mexicana de alta segurança de Altiplano, de onde se evadiu o traficante de droga Joaquin "El Chapo" Guzman, foram acusados e detidos, anunciaram esta sexta-feira as autoridades do país.
No quadro do inquérito em curso, 22 funcionários, entre os quais o director do estabelecimento, tinham sido colocados em prisão preventiva no domingo passado.
As autoridades procuram determinar se "El Chapo", chefe do cartel de traficantes de Sinaloa, beneficiou de cumplicidades internas na prisão.
O barão da droga escapou no passado sábado, 11 de Julho, da prisão de alta segurança de Altiplano, onde estava detido desde Fevereiro de 2014.
"El Chapo" fugiu através de um túnel com um quilómetro e meio de cumprimento, construído a partir do chuveiro da sua cela.
A fuga do líder do cartel de Sinaloa representou um grande embaraço para o governo do Presidente mexicano, Peña Neto, e um desaire na guerra contra a droga.
As autoridades do México oferecem uma recompensa de 60 milhões de pesos (3,5 milhões de euros) por informações que conduzam à captura de Joaquín "El Chapo" Guzman.
A Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, emitiu na passada segunda-feira um alerta internacional por causa da fuga do narcotraficante.