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Legislativas 2019

Catarina entreabre porta a nova "Geringonça", que serviu para "fazer o que nunca se tinha feito"

23 jul, 2019 - 00:49 • Redação com Lusa

​A coordenadora do Bloco de Esquerda referiu, no entanto, que o que se conseguiu alcançar nesta legislatura "não chega" face a "tudo o que há para fazer" num país "ainda tão desigual e injusto".

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A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) apelou segunda-feira aos eleitores para que "não sejam menos exigentes" do que há quatro anos, nas últimas legislativas, quando se fez na política "o que nunca se tinha feito antes".

Iniciando a sua intervenção em Quarteira, no seu primeiro comício de verão no Algarve, com uma palavra de solidariedade para com os que combatem e são vítimas dos incêndios que lavram na zona Centro do país, Catarina Martins pediu aos eleitores para que "não sejam menos exigentes desta vez". Falando para uma plateia composta, no Calçadão de Quarteira, no concelho de Loulé, a coordenadora do BE frisou que o que se conseguiu alcançar nesta legislatura "não chega" face a "tudo o que há para fazer" num país "ainda tão desigual e injusto", e pediu "mais força".

Para Catarina Martins, de forma a continuar a combater as desigualdades existentes em vários setores em Portugal, o partido precisa de "mais força" e, para isso, conta com todas as pessoas que acreditam que se "pode fazer muito melhor" e que têm "vontade de um país mais justo".

O deputado José Manuel Pureza, que assumiu a segunda intervenção da noite, aproveitou para lembrar que várias das medidas que foram aprovadas pelo parlamento, sobretudo, de reposição de rendimentos, foram alcançadas "apesar de quase nada" constar no programa eleitoral do PS. "Tivesse havido maioria absoluta do Partido Socialista e muitas destas conquistas para a segurança da vida das pessoas não teriam acontecido", frisou José Manuel Pureza, sublinhando que o BE se portou nesta legislatura como uma força "estável", que "nunca fez marcha-atrás" ou "ziguezague na altura de decidir de que lado estava".

Para o deputado, a escolha nas próximas eleições legislativas é entre "uma maioria absoluta que é igual na arrogância e igual na estratégia de cortar direitos" de todas as maiorias absolutas que houve em Portugal e entre "mais força para quem, à esquerda, é estável e confiável".

No comício intervieram também João Vasconcelos, cabeça-de-lista do BE por Faro, e Maria Baião, que integra também as listas para as próximas eleições legislativas, marcadas para 06 de outubro.

Este foi o comício estreia de um ciclo de comícios de verão que o BE promove no Algarve, com a presença da coordenadora e de outros membros do partido. Na terça-feira o comício do BE terá lugar em Portimão, na quarta-feira em Armação de Pêra (Silves) e na quinta-feira em Monte Gordo (Vila Real de Santo António).

Comentários
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  • J M
    23 jul, 2019 Seixal 15:18
    Chamem o Victor Gaspar e a Maria Luísa Albuquerque JÁ. Foram os melhores ministros das finanças de sempre, a competência, o rigor e a responsabilidade prestada aos portugueses e ao país foram exemplares. O povo andava feliz e despreocupado, o rendimento disponível dava para economizar 10% ou mais do ordenado. Agora é uma vergonha, ninguém consegue fazer um "pé-de-meia". Já não há sobretaxa de IRS, devolveu-se o que tinha sido espoliado aos funcionários públicos, voltou-se a repor uns "trocos" no serviço nacional de saúde, reduziu-se o desemprego e acabou-se com algumas mordomias àqueles que andavam a mamar à conta do orçamento. Tanto ressabiamento, haja paciência.
  • João Lopes
    23 jul, 2019 09:47
    Os comunistas do PCP e o BE: extrema esquerda comunista, são coniventes com a governação de António Costa que criou muitos mais impostos indiretos do que havia, e mesmo assim não há dinheiro para consertar barcos e comboios, comprar seringas, medicamentos, etc. etc. Além disso Portugal tem «a terceira dívida mais alta da Europa» [Expresso 4-5-2019, página 2, João Vieira Pinto, Diretor]. Os comunistas são especialistas no palavrório...
  • Petervlg
    23 jul, 2019 Trofa 09:31
    Gostava que este senhora comenta-se o porque apoiou este governo numa escalada de impostos nunca antes vista , isto chama-se roubar os Portugueses sem eles se aperceber, para alguns. Devemos agradecer ao BE por as lista de espera na Saúde demorar mais que a 5 anos atras, os médicos, enfermeiros, camionistas , juiz funcionários do estado, entre outros, estarem descontentes com este governo, que o BE e o PCP suportaram. é isto a defesa dos trabalhadores? aumentar mais os impostos? Só acredita nesta fulana quem não tem nada para fazer da vida

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