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Caso Mayorga. Procuradoria do Nevada não vai acusar ​Cristiano Ronaldo de violação

22 jul, 2019 - 19:43 • Redação

Ministério Público de Clark County, no estado norte-americano do Nevada, argumenta que as suspeitas de violação não podem ser provadas.

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A procuradoria de Clark County, no estado norte-americano do Nevada, não vai levar a julgamento o caso de alegados abusos sexuais de Cristiano Ronaldo contra a cidadã norte-americana Kathryn Mayorga.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o Ministério Público anuncia que deixa cair as acusações com dez anos contra o futebolista português, porque as suspeitas não podem ser provadas.

A procuradoria de Clark County explica que, no dia 8 deste mês, deu entrada no gabinente do Procurador Distrital um pedido de acusação.

A procuradoria considera que, após uma revisão das provas conhecidas até agora, "as alegações contra Cristiano Ronaldo de ataque sexual não podem ser provadas para além da dúvida razoável".

Por esse motivo, a acusação não vai avançar, adianta o representante do Ministério Público.

Em junho deste ano, a queixa de violação apresentada por Kathryn Mayorga contra português Cristiano Ronaldo foi retirada ao nível do estado do Nevada e foi apresentada num tribunal federal, disse na altura a advogada Larissa Drohobyczer.

Em setembro do ano passado, Kathryn Mayorga, de 34 anos, apresentou uma queixa contra Cristiano Ronaldo por um crime que teria sido cometido em 2009, num quarto de hotel, na cidade de Las Vegas.

O caso foi reaberto depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação. No estado norte-americano do Nevada, os crimes sexuais não prescrevem desde que tenham sido devidamente reportados às autoridades.

A defesa de Cristiano Ronaldo sempre disse que o que se passou entre o futebolista e Mayorga foi por mútuo acordo.

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  • Felicidade americana
    22 jul, 2019 Vais precisar dela 22:15
    Pelos vistos, a americana ia buscar lã (dinheiro) e ficou tosquiada... Pode sempre ir a correr ao #MeToo a pedir apoio para continuar... Ah é verdade: elas também têm os seus problemas que são as largas centenas de processos por difamação que têm às costas. É que isto de acusar de assédio/violação sem apresentar provas que se aguentem em Tribunal e esperando apenas apoio da opinião pública para facturar algum, às vezes faz ricochete ...

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