18 jul, 2019 - 08:18 • Redação
A terceira travessia sobre o rio Tejo, no eixo Chelas-Barreiro, regressou às prioridades do Governo, inserida no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030.
A construção de uma nova ponte foi justificada por estar “integrada numa visão nacional de desenvolvimento harmonioso da Área Metropolitana de Lisboa, que responda às necessidades das populações e da economia nacional”, lê-se no Jornal de Negócios.
Uma terceira ponte para ligar as margens do Tejo foi um projeto lançado pelo Governo de José Sócrates em março de 2009, mas acabou por cair um ano e meio depois.
PCP e Bloco de Esquerda concordam no investimento numa nova travessia, mas utilizações diferentes.
Para o PCP, a nova travessia deve ser rodoferroviária. Os bloquistas defendem que uma terceira ligação deve ser exclusivamente ferroviária que justificam pelos “constrangimentos” que resultam do contrato com a Lusoponte, que determina um regime de exclusividade no que respeita aos atravessamentos rodoviários desde a ponte de Vila Franca de Xira até 2030.
A proposta do PS ainda não define a que tipo de tráfego vai ter a nova infraestrutura, mas o concurso lançado em 2009 pelo Governo de Sócrates contemplava uma ponte exclusivamente ferroviária, que integrava o plano de construção do comboio de alta velocidade.
O PCP defende, para 2030, o “alargamento da alta velocidade ferroviária” até Madrid e também a construção de uma linha rápida entre Porto e Lisboa. O Bloco de Esquerda propõe um “tráfego misto” para corredores internacionais e nacionais.
Quase 22 mil milhões de euros serão dedicados a projetos nas áreas dos Transportes e Mobilidade, Ambiente, Energia e Regadia, inseridos no PNI 2030.