18 jul, 2019 - 00:52 • Redação
A popular aplicação FaceApp já conseguiu recolher dados, nomes e imagens de mais de 150 milhões de pessoas, avança a revista “Forbes”.
A FaceApp surgiu em 2017 e tornou-se viral recentemente graças ao desafio #OldFaceChallenge. Através de um filtro e um algoritmo de inteligência artificial, mostra como será a imagem do utilizador na terceira idade.
Mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo já descarregaram para os seus dispositivos a aplicação da empresa russa Wireless Lab, segundo a “Forbes”.
A FaceApp é a aplicação com mais downloads na loja da Apple em 121 países, ao ritmo de 700 mil por dia.
A Wireless Lab está a construir uma autêntica biblioteca de dados com a autorização dos utilizadores, que aceitam os termos e condições na altura do “download”.
A informação pode ser partilhada ou cedida a terceiros e especialistas considera que a aplicação exigem aos utilizadores mais informação do que a necessário para o serviço disponibilizado.
O Comité Nacional Democrático (CND) norte-americano já alertou os apoiantes do Partido Democrata para os riscos da utilização da FaceApp.
De acordo com a estação de televisão CNN, o Comité Nacional Democrático pede aos militantes que não usem a aplicação nas ações de campanha para as eleições presidenciais de 2020.
“Esta aplicação permite aos utilizadores realizaram diferentes transformações em fotografias de pessoas, como envelhecer a imagem da pessoa. Infelizmente, esta novidade tem riscos: a FaceApp foi desenvolvida por russos”, alerta Bob Lord, diretor de segurança do CND.
A empresa que desenvolveu a FaceApp garantiu ao site TechCrunch que "a maioria das fotografias são apagadas no prazo de 48 horas" e não partilha dados com outras companhias.
A starup russa adianta que já aceitou pedidos de utilizadores e removeu toda a informação dos seus servidores.