03 jul, 2019 - 11:01 • Olímpia Mairos
Os bombeiros da Cruz Branca vão estar em permanência, até ao fim de setembro, nas zonas de maior densidade florestal e onde o risco de incêndio é maior, no concelho de Vila Real.
O objetivo da iniciativa, segundo o comandante Orlando Matos, é garantir uma “intervenção mais rápida” em caso de incêndios.
As equipas são constituídas por cinco elementos, são apoiadas por um veículo, integram o dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIF 2019) e estão estacionadas na serra do Marão, na freguesia da Campeã e em Vilarinho da Samardã.
No terreno, os operacionais fazem vigilância, percorrem as aldeias com os veículos devidamente equipados com material sapador e água e esclarecem dúvidas dos populares sobre limpeza dos terrenos ou sobre a queima de sobrantes.
A presença dos bombeiros no terreno provoca também, segundo o comandante Orlando Matos, “um efeito dissuasor”.
No Marão, a equipa de bombeiros fica na casa do Guarda da Manta, cedida pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), onde permanece 24 horas por dia.
Em Vilarinho da Samardã, União de Freguesias de Adoufe, a equipa fica instalada no centro cultural e recreativo de Benagouro durante o período diurno, uma vez que, para já, não há condições para ali permanecerem durante a noite.
Para o presidente da Junta de Freguesia da Campeã, Jorge Maio, esta iniciativa é “extremamente importante”, na medida em que aproxima os bombeiros das populações, principalmente nesta altura do ano em que aumenta a probabilidade de haver incêndios.
O autarca observa que a “zona da Campeã tem uma mancha florestal extensa, entre o Alvão e o Marão”, e afirma que as pessoas se sentem “mais seguras” com a equipa por perto.
Além destas duas equipas, neste período mais crítico de incêndios, a Cruz Branca possui mais uma terceira equipa que fica estacionada no quartel.