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II Convenção Nacional da Saúde

Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos pede "ação" aos agentes políticos e diz que SNS “dá sinais de cansaço”

18 jun, 2019 - 21:34 • Ana Carrilho com Redação

Ana Paula Martins sublinhou que se vive uma época difícil, com um sistema que não é amigo do cidadão. “É tempo de ação. De uma ação ponderada, realista, mas com ambição."

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A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos considera que as eleições legislativas são a altura ideal para confrontar os partidos, exigindo respostas concertas para os problemas que já estão diagnosticados no Serviço Nacional de Saúde.

Ana Paula Martins, encarregue das conclusões da II Convenção Nacional da Saúde, que decorreu esta terça-feira em Lisboa, sublinhou que se vive uma época difícil, com um sistema que não é amigo do cidadão e que o Serviço Nacional de Saúde “dá sinais de cansaço”. Por isso, considera que é hora de agir.

“É tempo de ação. De uma ação ponderada, realista, mas com ambição. E é um excelente momento este, pela proximidade com as eleições legislativas, para que os agentes políticos apresentem as suas propostas concretas para solucionar os problemas concretos e, sobretudo, valorizar as oportunidades, também elas concretas e que já estão há muito tempo identificadas", apelou a bastonária.

Respostas urgentes porque os portugueses não podem continuar a ter listas de espera de anos por consultas e cirurgias, falha de medicamentos, a não ter cuidados continuados e paliativos, e a sobrecarregar doentes e cuidadores, exaustos e “perdidos num sistema que não é amigo do cidadão”.

A segunda edição da Convenção Nacional da Saúde teve como tema “A agenda da saúde para o cidadão” e nela participaram quase mil pessoas, entre as quais representantes de 150 associações de doentes.

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