Cristiano Ronaldo notificado pelo tribunal no caso de alegada violação

Cristiano Ronaldo já terá sido notificado pela justiça norte-americana relativamente ao caso em que é acusado por Kathryn Mayorga de violação. Com a notificação do internacional português, o processo pode agora avançar.

A informação é avançada este sábado pelo site americano “TMZ Sports”, que avança que os advogados do português já responderam à notificação com um documento de 46 páginas.

No início do mês, a agência de notícias Bloomberg avançava que tinham sido publicado no Tribunal do Nevada um documento em que se dava conta da desistência. Informação entretanto confirmada à Renascença por fonte do tribunal norte-americano, que dava conta que a professora, de 35 anos, tinha entregue o pedido um mês antes, a 8 de maio.

Mais tarde, veio a saber-se que o processo tinha sido transferido para o tribunal federal de forma a que as comunicações com o craque português fossem mais facilitadas.

Em outubro de 2018, a polícia de Las Vegas reabriu a investigação sobre as acusações de violação. O caso remonta a 13 de junho de 2009, durante uma festa num hotel, tendo o jogador negado a acusação.

À data, a queixosa denunciou a presumível violação à polícia de Las Vegas e foi submetida a um exame médico.

Numa entrevista, Katheryn afirmou que jogador a terá forçado a ter relações sexuais na casa de banho da suite em que estava hospedado em Las Vegas, quando se transferiu do Manchester United para o Real Madrid.

Cristiano Ronaldo conheceu-a na discoteca do Palms Hotel and Casino, onde a mulher trabalhava. Mayorga era modelo e o seu trabalho, na altura, era estar com outras mulheres à frente de bares para atrair clientes. Nessa noite, Ronaldo terá convidado a mulher, uma amiga e outras pessoas para continuar a festa na moradia onde estava hospedado.

A mulher continua a descrever a noite, dizendo que Ronaldo lhe ofereceu roupas para poder ir para o seu jacuzzi. Quando foi trocar de roupa à casa de banho, o jogador terá entrado sem autorização.

Mayorga afirmou que, três meses depois, decidiu assinar um acordo de confidencialidade com Ronaldo e recebeu 375 mil dólares (cerca de 325 mil euros) em troca do seu silêncio.