05 jun, 2019 - 10:04 • Redação
A queixa de violação da norte-americana Katheryn Mayorga contra Cristiano Ronaldo foi retirada do Tribunal do Nevada, contudo, terá sido apresentada no Tribunal Federal dos Estados Unidos, de acordo com o "Maisfutebol".
A Agência Bloomberg avançou, esta quarta-feira, que há cerca de um mês foi publicado no Tribunal do Nevada um documento em que se dava conta da desistência. A Renascença confirmou junto do tribunal que a professora, de 35 anos, entregou o pedido a 8 de maio.
Contudo, o caso não terá ficado por aí, visto que Mayorga terá apresentado queixa idêntica no Tribunal Federal.
"Caso Mayorga" remonta a 2009
Em outubro de 2018, a polícia de Las Vegas reabriu a investigação sobre as acusações de violação. O caso remonta a 13 de junho de 2009, durante uma festa num hotel, tendo o jogador negado a acusação.
À data, a queixosa denunciou a presumível violação à polícia de Las Vegas e foi submetida a um exame médico.
Numa entrevista, Katheryn afirmou que jogador a terá forçado a fazer sexo na casa de banho da suite em que estava hospedado em Las Vegas, quando se transferiu do Manchester United para o Real Madrid.
Cristiano Ronaldo conheceu-a na discoteca do Palms Hotel and Casino, onde a mulher trabalhava. Mayorga era modelo e o seu trabalho, na altura, era estar com outras mulheres à frente de bares para atrair clientes. Nessa noite, Ronaldo terá convidado a mulher, uma amiga e outras pessoas para continuar a festa na moradia onde estava hospedado.
A mulher continua a descrever a noite, dizendo que Ronaldo lhe ofereceu roupas para poder ir para o seu jacuzzi. Quando foi trocar de roupa à casa de banho, o jogador terá entrado sem autorização.
Mayorga afirmou que, três meses depois, decidiu assinar um acordo de confidencialidade com Ronaldo e recebeu 375 mil dólares (cerca de 325 mil euros) em troca do seu silêncio.