31 mai, 2019 - 12:24 • Redação
Diogo Jota quer continuar a fazer parte dos convocados da seleção nacional no futuro. O avançado do Wolverhampton ainda não se estreou, mas garante que vai continuar a dar o máximo durante a temporada para merecer a confiança de Fernando Santos.
"A época correu bem. Não só a mim, como à equipa. Tudo faz parte de um processo de evolução, eu sinto que estou a evoluir e quero tornar-me uma presença assídua neste espaço que é a seleção. Quero ajudar a equipa a chegar o mais longe possível", começou por dizer, em conferência de imprensa.
O avançado de 22 anos apontou dez golos no Wolverhampton, na Premier League, em 37 jogos disputados. Jota diz que não está obcecado com a sua primeira internacionalização e garante que está a dar o melhor nos treinos para se poder estrear.
"Se continuar a trabalhar, a oportunidade vai chegar. O mais importante é dar o nosso contributo nos treinos, e depois o treinador escolherá. Quem jogará, dá o melhor para chegar à final", adicionou.
Jota reconhece que o processo de adaptação na seleção foi facilitado por ter vários colegas de equipa do Wolverhampton, como Rúben Neves, Moutinho e Rui Patrício: "Já conhecia alguns dos atletas, até de outros clubes e dos sub-21. Ter jogadores com quem convivo todos os dias facilitou, principalmente na convocatória. Somos um grupo unidos, todos se dão bem", explica.
Depois de dois dias sem o grupo completo, Jota reconhece a maior proveito tirado das sessões de treino nos últimos dias. "Os jogadores chegaram aqui com diferentes momentos de fim de época, alguns já parados há algum tempo e foi um juntar de peças. Ao terceiro dia, com o grupo todo, já se trabalhou melhor. No início, foi mais trabalhar a parte física. Agora é importante focar nas ideias para estar bem e vencer a Suíça".
Portugal defronta a Suíça na próxima quarta-feira, dia 5 de junho, na meia-final da Liga das Nações, no Estádio do Dragão.