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Filó ainda não tem contrato, mas já pensa em levar o Paços ao topo

24 mai, 2019 - 13:35 • Redação

A ligação entre o treinador e o Paços de Ferreira não depende de uma assinatura, explicam Filipe Rocha e o presidente.

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Filipe Rocha, conhecido como Filó no futebol, é o novo treinador do Paços de Ferreira, mas ainda não tem contrato. Na conferência de imprensa de apresentação, esta sexta-feira, o treinador mostrou-se despreocupado com isso, porque o futebol funciona à base de resultados.

"No futebol, os projetos são ano a ano. Esqueçamos a conversa dos projetos e dos três anos e não sei o quê, porque depois, ao fim de meia dúzia de jogos, os três anos e os projetos foram ao ar. Portanto, nós vamos trabalhar dia a dia, sempre a pensar em fazer bem feito, dar sempre o máximo e alcançar os resultados que pretendemos semana a semana. Já sei com é o futebol: correndo bem, há sempre interesse. Correndo mal, isso esfuma-se", afirmou o treinador, de 47 anos.

O presidente do Paços, Paulo Menezes, explicou que assinatura do contrato depende da definição da duração. De qualquer forma, a relação de Filó com o clube pacense não depende de uma assinatura.

"Não fizemos depender a escolha, nem a aceitação da durabilidade do contrato. Não assinámos contrato até este momento. O Filó quer vir para o Paços, o Paços quer que o Filó venha. Vai ser de mês a mês", brincou.

Conduzir o Paços de Ferreira ao topo

Foi numa apresentação em ambiente descontraído que Filó foi apresentado como novo treinador do Paços de Ferreira, clube que já representou enquanto jogador. A ligação está lá, mas não foi por isso que a escolha recaiu no ex-treinador do Sporting da Covilhã. Os bons resultados ao serviço dos serranos, que foram segundos classificados da segunda volta da II Liga, é que levaram o Paços a escolher Filó:

"Aquilo que foi feito na segunda volta do Covilhã acabou por dissipar algumas dúvidas que pudessem haver quando ao nosso trabalho", admitiu o técnico, que vai ter a sua primeira experiência na I Liga.

Filó sucede a Vítor Oliveira, que subiu o Paços e depois rumou ao Gil Vicente, com o intuito de "demonstrar dentro de campo que o emblema da Capital do Móvel é um dos melhores clubes de Portugal".

"Este projeto é o projeto certo, na hora certa. Sinto que estou mais maduro, estou mais bem preparado, sou melhor treinador e a exigência do Paços é enorme. O Paços é um grande clube", assinalou o treinador.

Começar a escalada num clube especial

O objetivo de Filó, a médio-longo prazo, é "subir degrau a degrau até ao topo da carreira" e chegar "a grandes clubes". "É este o objetivo a que me proponho desde o início", assumu o novo treinador do Paços de Ferreira.

As primeiras pedras desta estrada serão pousadas na Mata Real, num clube que "diz muito" a Filó, que enquanto jogador lá passou "grandes momentos". O Paços, garantiu, tem "um ambiente muito próprio":

"É um clube com um ambiente muito familiar, muito amigo, muito acolhedor. Nós não ganhamos os jogos todos e as pessoas, os ambientes e os clubes veem-se nas derrotas. A maneira como se lidou sempre aqui com esses momentos é de uma elevação enorme. Isso, muitas vezes, faz dar o primeiro passo para a vitória. O Paços marca a diferença."

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