24 mai, 2019 - 09:45 • Joana Bourgard , João Fonseca
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Rúben Dias rejeita o rótulo de jogador desleal que considera estarem a tentar colar-lhe.
Em entrevista exclusiva a Bola Branca, o central do Benfica responde aos críticos que o apontam como um jogador demasiado agressivo, lembrando que a posição que ocupa em campo exige esse comportamento.
"Eu sou um defesa central e a minha posição exige que seja um jogador agressivo em campo e que demonstre essa fibra para o resto da equipa, mas sempre com o máximo de lealdade e sempre com o intuito de desfrutar do jogo. Não posso desfrutar do jogo se estiver desfocado da minha posição. Na minha visão, a crítica acaba por ser normal. É o futebol, um clube e outro a tentar aumentar a imagem de um jogador e por essa vertente também é fácil de encarar isso, passar e superar tudo isso de que se fala", reconhece o internacional português.
Rúben só quer ajudar, seja a defender ou a fazer golos
Rúben Dias refuta a ideia preconcebida de ser um líder, preferindo dizer que "a necessidade de auxiliar" o leva muitas vezes a tomas as rédeas da comunicação com os seus companheiros. Sempre no sentido de ajudar, porque, como enfatiza, há um grande "gosto de ganhar".
O central termina a época com um registo de golos semelhante ao da temporada de estreia na I Liga, com quatro. O internacional português assume que gosta de "ajudar a equipa com golos", mas: "Primeiro, sou um defesa. Não quero fazer golos antes de defender."
A realidade é que foi com esta atitude que Rúben Dias conquistou primeiro Rui Vitória, depois o selecionador nacional, Fernando Santos, e, mais recentemente, Bruno Lage.