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Paulo Rangel acusa PS de esconder antigos líderes

23 mai, 2019 - 00:57 • Paula Caeiro Varela, com redação

Cabeça de lista do PSD às eleições europeias questiona se o PS se está a "transformar no partido unipessoal" de António Costa.

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Rangel acusa PS de esconder a sua história - Reportagem de Paula Caeiro Varela

O cabeça de lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, fez ao jantar eco dos desafios lançados por Luís Filipe Menezes ao almoço e desafiou os antigos líderes do PS para virem também à campanha. Rangel questiona se o PS se está a "transformar no partido unipessoal" de António Costa.

Num comício no emblemático pavilhão dos Olivais, em Coimbra, as críticas a António Costa repetiram-se: está a “abafar” a campanha socialista. Mas esta quarta-feira à noite Rangel foi além do número um, Pedro Marques, e também não poupou os números dois e três da lista do PS.

"Porque é que não vai nenhum ex-líder à campanha do PS? Será que o PS se está a transformar num partido unipessoal, que é o partido de Costa e apenas de Costa e mais ninguém?", atirou o candidato do PSD.

“Não estou a dizer, e compreendo que não o façam, para convidarem José Sócrates, mas há António José Seguro, há Vítor Constâncio. O que é feito da história do PS?”, perguntou o eurodeputado.

Paulo Rangel diz que o PS esconde os seus candidatos. Considera que o cabeça de lista Pedro Marques é “abafado” por Costa e acusa a “número dois”, Maria Manuel Leitão Marques, de querer levar para a Europa um programa Simplex “das Lojas do Cidadãos em que se espera seis meses pelo mais simples dos cartões”.

O candidato do PSD também deixou farpas ao “número três” da lista socialista, Pedro Silva Pereira, “que era o braço direito de José Sócrates, que ninguém o viu num ato de campanha”.

“Nós não escondemos candidatos e o PS também não deve esconder candidatos”, atirou Paulo Rangel.

O PSD vai contar esta quinta-feira na campanha com o quarto ex-líder no espaço de uma semana: será a vez do fundador do partido, Francisco Balsemão.

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