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Jaime Marta Soares

“Governo é o principal responsável” pelos atrasos dos meios aéreos para incêndios

15 mai, 2019 - 12:03 • Redação

Ministério da Defesa já veio garantir que "situação de hoje é bem melhor do que há um ano" e afirma que "gradualmente, e a partir de junho, estejam disponíveis e operacionais todos os meios aéreos previstos".

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A Liga dos Bombeiros responsabiliza o Governo pelo atraso nos meios aéreos para incêndios.

“O Governo efetivamente é o principal responsável porque já tem sempre que contar que, aqueles que não ganham os concursos, reclamam”, diz à Renascença o presidente da Liga, Jaime Marta Soares.

Segundo o PSD, quase metade dos 38 aviões e helicópteros previstos para a nova fase de combate ainda não estão disponíveis. A situação verifica-se porque um dos concorrentes preteridos impugnou o concurso.

Jaime Marta Soares recorda que esta situação é uma situação “que se repete, que é quase cíclica” e que o Governo devia precavê-la para evitar “este tipo de situações muito complexas e que se podem tomar muito graves”.

O presidente da Liga defende ainda que os concursos para garantir os meios aéreos deviam começar “imediatamente a seguir ao término da época anterior”.

Situação "bem melhor do que há um ano"

Perante as notícias sobre atrasos no concurso, o Governo já veio prestar alguns esclarecimentos. Em comunicado, o Ministério da Defesa garante que "a situação de hoje é bem melhor do que há um ano" e que a "Proteção Civil pode contar hoje com 21 meios aéreos disponíveis".

"No Nível II do DECIR, que hoje se inicia, há mais 6 meios aéreos que no Nível I e mais 8 meios aéreos que no período homólogo do ano anterior", lê-se ainda na nota do Ministério.

O Governo garante ainda que "toda a tramitação processual dos dois concursos efetuados pela Força Aérea foi realizada conforme o estabelecido no Código dos Contratos Públicos".

"Espera-se que, gradualmente, e a partir de junho, estejam disponíveis e operacionais todos os meios aéreos previstos no DECIR 2019", diz também o comunicado sumarizando: "haverá, assim, 60 meios no Continente e 1 na Madeira. Este dispositivo inclui os meios próprios do Estado, meios locados e um helicóptero da Força Aérea, a ativar para a eventual necessidade de efetuar a coordenação aérea, além de outros meios aéreos e capacidades das Forças Armadas que podem ser igualmente ativadas através do EMGFA".

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