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"Cidade da Água" vai obrigar ao reforço dos acessos a Almada

14 mai, 2019 - 09:17 • Redação

"É o maior projeto urbanístico do país" é apresentado esta terça-feira. Vai requalificar os antigos terrenos da Lisnave.

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Nos antigos terrenos na Lisnave, na zona ribeirinha de Cacilhas, vai nascer a "Cidade da Água". O projeto é apresentado, esta terça-feira, em Almada.

São mais de cem hectares onde vão ser construídos um parque habitacional, um hotel, um museu, um centro de congressos e uma marina. As infraestruturas estarão ligadas entre si por praças e canais, dando origem a um conjunto de novos espaços públicos.

Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, diz que esta "Cidade da Água" vai obrigar ao reforço das vias de acesso e à transferência do terminal fluvial.

"Está previsto a transferência do terminal dos barcos para aquela zona. Terá que haver um grande reforço. O mais complicado - e que ainda estamos a rever - é o facto de as pessoas poderem aceder mais facilmente ou à ponte ou, eventualmente, um novo túnel, que a ser seria na Trafaria", explica a autarca à Renascença.

Inês de Medeiros salienta que este "é o maior projeto urbanístico do país" e acredita que irá "criar uma nova centralidade de Almada".

A autarca estima que cerca de 30 mil pessoas poderão viver na "Cidade da Água". Contudo, explica, o objetivo não é que seja um dormitório, "é um sítio para as pessoas viverem, mas também para trabalharem".

O projeto está aprovado há uma década, mas só agora vai avançar. O concurso público internacional deve ser lançado até ao verão. Está previsto que o projeto demore 14 anos a ficar concluído.

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