Crise afastada. Chumbada contagem na íntegra do tempo de carreira dos professores

10 mai, 2019 - 12:35 • Lusa

PS, PSD e CDS votaram contra. PAN absteve-se. Nas galerias do parlamento, acompanhando as votações, sentaram-se vários docentes sindicalistas, entre os quais o líder da Fenprof, Mário Nogueira.

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PSD, PS, CDS-PP reprovaram esta sexta-feira, em votação final global, o texto proveniente da Comissão Parlamentar de Educação para a reposição integral do tempo de serviço dos professores, que teve o apoio do Bloco, PCP e PEV.

Com o resultado desta votação, em que o PAN optou pela abstenção, fica em vigor o decreto do Governo que recupera apenas dois anos, quatro meses e 18 dias do tempo de serviço (referente ao período entre 2011 e 2017) em que a carreira docente foi alvo de congelamento.

Em termos de consequências políticas, com o chumbo na Assembleia da República do princípio da recuperação integral do tempo de serviço dos professores - nove anos, quatro meses e dois dias -, fica assim afastado o cenário da demissão do Governo, que foi colocado em cima da mesa pelo primeiro-ministro, António Costa, na semana passada.

Nas galerias do parlamento, acompanhando as votações, sentaram-se vários docentes sindicalistas, entre os quais o líder da Fenprof, Mário Nogueira. Este grupo saiu em silêncio do hemiciclo após o anúncio do chumbo do diploma em votação final global.

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Petervlg
10 mai, 2019 Trofa 17:28
é por estas e por outras, que as pessoas, cada vez mais, se distanciam da política e dos políticos o PS Roubou todos os Portugueses, por esse motivo é que o pais quase foi a banca rota e esses continuam impunes e a rir se de todos
Cidadao
10 mai, 2019 Lisboa 14:34
Penso que a "crise" vai rebentar, mas se fosse à plataforma Sindical, guardava-me para a próxima Legislatura. Não só os atores serão os mesmos - excepto talvez o inerte ministro da Educação que ninguém viu nos últimos tempos, tal como o Marcelo - mas também estarão passadas as Eleições. O fim do ano escolar caótico como ameaçam os sindicatos Fenprofistas, só servirá para dar votos ao PS em Outubro. Acho que isso é de evitar. Perdem a altura em que o poder reivindicativo é máximo? Talvez sim. Mas o ano passado nada conseguiram, e este ano também nada iriam conseguir a não ser fortalecer o PS, e é melhor pararem para pensar, substituirem Nogueiras e quejandos a quem já nem os professores suportam, mudarem de métodos (isso das marchas pela Avenida e greves de 1 dia, há muito que já era e qualquer dia quem marcha são os dirigentes sindicalistas e reformados a quem ofereceram 1 refeição que professores no activo ... nem vê-los) e recomeçarem a luta dia 7 de Outubro. O costa e até o marcelo hão-de convocar e patrocinar reuniões para tentar agora vir com falinhas mansas "estender a mão" e "recuperar o diálogo". Decidam se querem ir na conversa ou mostrar o dedo do meio a ambos.