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Relatório conclui que houve quebra do dever de cooperação da PJ Militar em Tancos

02 mai, 2019 - 17:59 • Redação

Ministro da Defesa afirma que conclusões de relatório confidencial foram enviadas para a Procuradoria-Geral da República.

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Houve quebra do dever de cooperação da Polícia Judiciária Militar no caso do "achamento" das armas furtadas da base militar de Tancos, revelou esta quinta-feira o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, citando um relatório confidencial.

"A ação inspetiva foi feita com a urgência que eu tinha pedido e foi possível concluir que houve uma quebra do dever de cooperação por parte dos elementos da PJM no chamado achamento", afirmou João Gomes Cravinho, esta quinta-feira, no Parlamento.

De acordo com o ministro da Defesa, foram ocorreram "desvios em relação ao padrão de atuação da PJ Militar em situações de investigação criminal".

O relatório é confidencial e foi enviado para a Procuradoria-Geral da República, adianta João Gomes Cravinho.

O ministro da Defesa considera, no entanto, que a atuação da Polícia Judiciária Militar no caso de Tancos foi uma exceção.

Questionado sobre se alguma vez tinha percebido que o primeiro-ministro ou o Presidente da República tinham conhecimento de qualquer encenação no "achamento das armas", o ministro disse que nunca tinha falado com nenhum deles sobre o caso.

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