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Venezuela. Guaidó junta-se a militares para pôr em marcha a fase final da "Operação Liberdade"

30 abr, 2019 - 11:08 • ​​Marília Freitas​

O autodenominado Presidente interino da Venezuela apela às Forças Armadas e à população que saiam à rua para derrubar Nicolás Maduro. Ministro da Informação diz que há "um pequeno grupo de traidores" a tentar um golpe.

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Venezuela. População sai à rua a pedido de Guaidó
Venezuela. População sai à rua a pedido de Guaidó

O Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apela aos venezuelanos e às Forças Armadas que saiam à rua para acabar “definitivamente com a usurpação”.

Num vídeo publicado no Twitter, em que surge à frente de um grupo de militares, o autoproclamado Presidente interino da Venezuela diz que “já são muitos os militares” que passaram para “o lado do povo” e convoca “todos os soldados” para se juntarem à causa.

Venezuela. Guaidó junta-se a militares para pôr em marcha a fase final da "Operação Liberdade"
Venezuela. Guaidó junta-se a militares para pôr em marcha a fase final da "Operação Liberdade"

Guaidó diz que estará na base aérea de La Carlota, em Caracas, para dar início à fase final da chamada “Operação Liberdade”, que conduzirá ao “fim definitivo da usurpação”.

No vídeo aparece também Leopoldo López, um dos líderes da oposição venezuelana, que se encontrava em prisão domiciliária. Terá sido libertado pelos militares apoiantes de Juan Guiadó.

Na manhã desta terça-feira, em sucessivas publicações no Twitter, Guaidó, sem nunca referir o nome de Nicolás Maduro, elogia ainda as Forças Armadas, dizendo que “tomaram a decisão correta e contam com o apoio do povo da Venezuela”.

O autodenominado Presidente interino apela ainda à população para que saia à rua de forma a “apoiar as forças democráticas e recuperar a liberdade”.

Também no Twitter, o ministro da Informação da Venezuela, Jorge Rodriguez, admite que há "um grupo reduzido de militares traidores" que estão a tentar levar a cabo um "golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República".

Já o ministro venezuelano da Defesa garante que unidades militares de todo o país estão a reportar "normalidade" nas suas bases. "Rejeitamos este movimento golpista que quer trazer violência ao país", diz, citado pela agência Reuters.

Na sequências das movimentações em curso, as forças de segurança venezuelanas lançaram há pouco gás lacrimogéneo contra o líder da oposição, Juan Guaidó, quando se reunia com um grupo de homens de uniforme militar junto à base da Força Aérea em Caracas.

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