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Agricultores querem Capoulas como próximo comissário europeu

23 abr, 2019 - 17:31 • Lusa

A CAP quer que o próximo comissário seja de um país do sul, e que ainda não é tempo de ser a Grécia a assumir este papel.

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O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu esta terça-feira que o ministro Capoulas Santos deverá ser o próximo comissário europeu da Agricultura, sublinhando que já manifestou essa ideia junto do primeiro-ministro, António Costa.

"Já manifestámos junto do primeiro-ministro que o ministro da Agricultura [Capoulas Santos] deverá ser o próximo comissário europeu para a Agricultura", afirmou Eduardo Oliveira e Sousa, no parlamento, durante a audição pública sobre o Plano Nacional de Investimentos 2030.

Para o responsável da confederação, o comissário europeu da Agricultura tem que ser de um país pequeno, acrescentando que "está na altura" de ser um país do Sul a assumir esse cargo.

Eduardo Oliveira e Sousa considerou que o único país "que pode vestir este casaco" é Portugal, pondo de parte Espanha e Itália e afirmando que "ainda não é tempo" de a Grécia assumir esta posição.

O presidente da CAP destacou o trabalho que o ministro da Agricultura tem feito na defesa do mundo rural, ressalvando que não sabe se, "por questões de saúde", Capoulas Santos estará disponível para suceder ao irlandês Phil Hogan.

No início de abril, o Ministério da Agricultura informou que o ministro Capoulas Santos tinha sido submetido "com êxito" a uma cirurgia preventiva do foro vascular.

Em 11 de abril, a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) já tinha demonstrado o mesmo desejo.

Em comunicado, a AJAP disse que, atendendo a "algumas prioridades" que o ministro da Agricultura introduziu em Portugal, como o Programa Nacional de Regadios e o estatuto do Jovem Empresário Rural, Capoulas Santos "está em ótimas condições" para assumir a pasta.

"Por cá semeou ideias, algumas foram germinando e outras concretizadas. Importava agora que a sua visão global sobre a agricultura na Europa face ao seu 'curriculum' europeu e sensibilidade em relação a outros continentes, nomeadamente África, pudesse ser associado a um quadro de maior responsabilidade e de intervenção política integrada e estratégica para a Europa", defenderam.

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