23 abr, 2019 - 07:21 • Redação
O empresário Paulo Rodrigues admitiu ter invadido as instalações do Vitória de Setúbal para reclamar uma dívida de 645 mil euros. Durante a tarde de segunda-feira, Paulo Rodrigues entrou no estádio do Bonfim e causou estragos em várias zonas, incluindo no departamento médico.
O clube não demorou a reagir e, em comunicado, classificou a invasão como um “ato de terrorismo”. O Vitória de Setúbal apresentou queixa às autoridades e pede a “total responsabilização dos autores e reparação integral dos prejuízos”. Simultaneamente, o clube abriu um inquérito interno “para apuramento integral dos factos”.
Mais tarde, numa publicação no Facebook, Paulo Rodrigues assumiu ter sido o autor de “várias ações das quais estive mal sim, por isso terei de pagar”.
O agente de jogadores descreve que entrou “de cara destapada” “pela porta 0, que estava aberta” e chegou à zona do futebol profissional porque “alguém abriu a porta”. Paulo Rodrigues diz que foi visto por vários membros do 'staff' do clube, mas não foi expulso por ninguém.
Paulo Rodrigues aponta o presidente e o vice-presidente do clube como culpados das suas ações. Acusa o presidente, Vítor Hugo Valente, de fugir às responsabilidades e não pagar uma dívida de 645 mil euros aos investidores do clube. Sobre o vice-presidente, Paulo Gomes, alega que este tenta assinar contratos com jogadores representados pelo agente.
Por fim, Paulo Rodrigues pede desculpa aos sócios do Vitória de Setúbal.
Acusado de terrorismo, o empresário defende-se nas redes sociais garantindo que não agrediu ninguém e que entrou sem armas e de cara destapada nas instalações do Vitória.
Paulo Rodrigues responsabiliza pelo incidente vários dirigentes do clube, entre eles o presidente Vitor Hugo Valente.