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D. Manuel Clemente critica os que querem “inibir o protagonismo cristão"

21 abr, 2019 - 00:14 • Redação

Cardeal lamenta “reducionismo cultural” e aproveita para lembrar países onde há perseguição religiosa.

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O Cardeal Patriarca de Lisboa lembra que há, hoje em dia, quem queira inibir o protagonismo cristão.

D. Manuel Clemente falou ainda num “reducionismo cultural” que quer afastar as convicções dos espaços públicos.

“Nós agora mesmo, quando algum constrangimento social quer inibir o protagonismo cristão propriamente dito ou quando um certo reducionismo cultural normaliza por baixo as suas convicções, afastando-as daqueles espaços que, exatamente por serem públicos, deviam ser de todos como legitimamente são e não de nenhuns como acabariam por ser. Com respeito pelos outros, certamente, mas sendo o próprio respeito a exigir-nos a partilha”, disse.

Durante a homilia da vigília pascal na Sé de Lisboa, D. Manuel Clemente lembrou também os que, ainda hoje, arriscam a vida ao celebrar o cristianismo.

“Jesus vencera a morte. O seu cadáver sepultado era agora corpo glorioso, infinita presença em qualquer espaço e tempo. Como o celebramos aqui, como muitos o celebram, por esse mundo fora, mesmo onde o arriscam a vida para o fazerem também”, refere.

Comentários
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  • Paulo Marta
    21 abr, 2019 Gondomar 02:30
    Preguntam se Jesus onde é que caminha, caminha por todas as ruas onde reside a bondade e o espirito de fazer o bem em favor daqueles que mais precisam, eu acredito em jesus e em Deus seu pai, apesar de o terem cruxificado ele continuou o caminho que a igreja percorre á 2000 anos. E é assim que se fez e continua a fazer-se a nossa raiz ocidentalizada. Daqui por 2000 anos ou a eternidade temos de perceber e acreditar que a nossa raiz europeia que já passou por muitos turbilhões é hoje um exemplo de segurança para muitas gerações e temos de fazer esta europa uma europa de felicidade. Sei que esta sinceridade é um valor que devemos trazer sempre conosco e transportá-la para onde os lugares onde falta tudo, mas jesus está sempre convosco. Se a casa da democracia é a europa temos uma missão de termos confiança nos mercados, como é possivel ainda haver fome no mundo, eu ajudo a unicef para que os adultos de amanha tenham alguma dignidade no futuro e que os paises não fiquem no vasio. A geografia do mundo está a mudar mas não podemos estar de braço cruzados e deixar que tudo nos passe ao lado. Neste conforto da europa somos muito importantes para os povos pobres dos outros continentes, e hoje temos tantos licenciados e formados porque esta distancia este distanciamento, será que não existe uma pasta nos ministerios de negocios internacionais para tornar este distanciamento mais próximo. Isto é criar politicas e postos de trabalho que se criam.

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