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Crise de combustíveis

Camiões-cisterna partem com escolta para o aeroporto de Lisboa

16 abr, 2019 - 17:48 • Agência Lusa

Governo acredita em entendimento entre empresas de transporte e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas.

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A GNR está a fazer a segurança dos camiões-cisterna ao longo do percurso entre o parque de combustíveis da Companhia Logística de Combustíveis (CLC), em Aveiras de Cima, concelho de Azambuja, e o aeroporto de Lisboa, iniciado pelas 19h30 face ao impacto da greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas.

Segundo fonte da corporação, os camiões-cisterna já estão a abastecer de combustível e o percurso até à capital será acompanhado por elementos da Unidade de Intervenção e do Destacamento de Trânsito da GNR.

O ministro da Economia, Siza Vieira, apelou aos motoristas de mercadorias perigosas que estão em greve para que cumpram os serviços mínimos decretados hoje no âmbito da requisição civil.

O ministro da Economia afirmou ter "razões para acreditar" que as empresas de transporte e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) irão conseguir "chegar a um entendimento", apelando para que o diálogo seja retomado entre as duas partes.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

Em Aveiras de Cima, avançou a mesma fonte, quando os camionistas de substâncias perigosas começaram a ocupar a estrada foi necessário um reforço dos elementos da Unidade de Intervenção que já estavam de prevenção no local.

[Notícia atualizada às 19h30]

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