25 mar, 2019 - 22:50 • Redação
Cristiano Ronaldo, avançado da seleção portuguesa, garante que a lesão que o obrigou a ser substituído aos 31 minutos de jogo não é grave, e faz uma previsão do período de paragem:
"Foi na coxa direita. Senti uma picada, mas não será nada de grave. Não estou preocupado, conheço muito bem o meu corpo, quem anda à chuva, molha-se. Estou tranquilo, sei que volto daqui a uma ou duas semanas", começou por dizer, na zona mista do Estádio da Luz.
Depois de um período de hiato desde o Mundial 2018, Ronaldo garante que vai continuar presente nas próximas convocatórias: "Quero estar nos próximos jogos. Não vinha há oito meses, porque precisava de tempo para mim. Foi uma mudança radical na minha vida. Obviamente que custa sempre ficar afastado: são 16 anos na seleção e sentia falta, mas algumas vezes temos de pensar em nós e acho que foi a melhor decisão. Estou de corpo e alma na seleção e adoro jogar no nosso país".
"Sinceramente, acho que jogámos bem"
Ronaldo analisou o empate a uma bola contra a Ucrânia, no Estádio da Luz, defende a boa exibição da equipa, que jogou 60 minutos sem a sua presença em campo, e reconhece os dois resultados negativos contra Ucrânia e Sérvia:
"Sinceramente, acho que a equipa jogou bem. Tivemos bastantes oportunidades de golo, mas infelizmente não as concretizámos. É uma pena jogar em casa e empatar dois jogos, mas saco o lado positivo das coisas: jogámos melhor do que com a Ucrânia, tivemos mais oportunidade, criámos, mas não conseguimos marcar. Mas a equipa fez tudo para ganhar".
À semelhança de Fernando Santos, Cristiano diz que teve a oportunidade de falar com o árbitro, que reconheceu o erro ao anular a grande penalidade para Portugal: "Na minha opinião, o árbitro deveria dar penálti. Assumiu o erro, tive a oportunidade de falar com ele no túnel. O fiscal de linha está a 40 metros, toma a decisão pelo árbitro e isso parece-me um pouco estranho. Mas são situações que acontecem no futebol e que deviam acontecer menos".
Cristiano aprovou também o futuro da seleção, e garante que os portugueses podem estar descansados com a renovação da seleção: "Temos muito potencial, de presente e de futuro. A esperança é enorme e os portugueses podem estar tranquilos".