25 mar, 2019 - 09:20 • Redação
Pela primeira vez em quatro anos, o número de transplantes realizados em Portugal diminuiu. Segundo dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação a que a Renascença teve acesso, no ano passado realizaram-se menos 66 transplantes do que em 2017, invertendo-se, assim, a tendência crescente que se registava desde 2014 .
Uma das explicações apontadas para este decréscimo é o aumento da idade dos dadores, que passou de uma média de 53,8 anos em 2017, para 57,3 anos em 2018. Por outro lado, a população está a diminuir, logo também existem menos dadores.
Outra das explicações está relacionada com o sucesso dos tratamentos de doenças relacionadas com o fígado, o que também diminui a necessidade de transplantes deste órgão.
O fígado e o rim foram os órgãos que registaram maior quebra no total de transplantes e são também aqueles que têm mais doentes à espera de um órgão compatível.
Em Portugal, no final de dezembro, mais de dois mil doentes aguardavam por um transplante.