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Donald Trump. “Foi uma ilibação total e completa”

24 mar, 2019 - 22:17 • Redação

Presidente norte-americano reage às conclusões da investigação ao alegado conluio entre a sua campanha e a Rússia.

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“Foi uma ilibação total e completa”. Foi assim que o Presidente norte-americano, Donald Trump, reagiu ao relatório final da investigação ao alegado conluio entre a sua campanha e a Rússia.

“Não houve conluio com a Rússia. Não houve obstrução. Foi uma ilibação total e completa”, declarou Donald Trump, este domingo, pouco depois de conhecer as conclusões do documento elaborado pela equipa do conselheiro especial Robert Mueller.

Nos últimos dois anos, Donald Trump tem vindo a negar qualquer “campanha negra” com a Rússia para ganhar as eleições presidenciais de 2016 e fala de uma “caça às bruxas” contra si.

“É uma pena que o nosso país tenha passado por isto. Para ser honesto, é uma vergonha que o vosso Presidente tenha passado por isto, por algo que começou ainda antes de eu ser eleito. E começou de forma ilegal”, acusou o Presidente norte-americano, que derrotou a democrata Hillary Clinton nas eleições de 2016.

“Espero que alguém olhe para o outro lado. Isto foi uma tentativa de derrube ilegal que falhou. Espero que alguém olhe para o outro lado. É uma completa ilibação. Não houve conluio”, conclui Donald Trump.

A campanha de Donald Trump "não conspirou com a Rússia" durante a campanha para as eleições presidenciais norte-americanas de 2016, conclui o relatório final da investigação liderada pelo conselheiro especial Robert Mueller.

O documento foi enviado para o procurador-geral na sexta-feira e o sumário do relatório foi divulgado este domingo.

A investigação liderada pelo antigo diretor do FBI Robert Mueller refere que a campanha de Trump "não conspirou" com a Rússia, mas sublinha que também não iliba o Presidente norte-americano de eventuais ilegalidades.

"O relatório não conclui que o Presidente cometeu um crime, mas também não o exonera", pode ler-se no relatório. De acordo com o procurador-geral William Barr, não estamos perante um caso de justiça.

O documento também "não tira conclusões" sobre se houve algum caso de obstrução à justiça ao longo da investigação.

Ao longo da sua investigação de dois anos, o conselheiro especial Robert Mueller acusou seis assessores de Trump e dezenas de russos.

Antigo diretor do FBI, Robert Mueller investigou desde 2017 se a campanha de Donald Trump conspirou com a Rússia para influenciar o resultado das eleições presidenciais de 2016 e se, mais tarde, o Presidente norte-americano tentou, ilegalmente, obstruir a investigação.

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