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​Incêndios. Governo apela a que se evitem comportamentos de risco

22 mar, 2019 - 23:25

"Está tudo preparado" para combater incêndios que resultem da subida de temperaturas prevista para os próximos dias, garante o ministro da Administração Interna.

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O ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, pede aos portugueses que evitem comportamentos de risco, nomeadamente na agricultura devido ao risco elevado de incêndio para os próximos dias.

"Aquilo que apelava, neste momento, é para as populações tendo essa informação [de risco elevado de incêndio] que não tenham comportamentos que aumentem o risco, quer no cuidado com aquilo que pode provocar incêndios, quer com trabalhos agrícolas", afirmou Eduardo Cabrita, em Tondela.

O governante defendeu que "essa prevenção, esse cuidado é meio caminho andado para viver em segurança", depois de o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) anunciar hoje que está previsto risco de incêndio elevado e muito elevado em seis concelhos do distrito de Faro.

No fim de semana o risco aumenta, prevendo-se que seja muito elevado para o distrito de Faro e Portalegre e elevado em 22 concelhos de Faro, Beja, Castelo Branco, Santarém e Portalegre e volta a subir na terça-feira, onde são mais de 70 os concelhos em risco elevado de incêndio, 16 em muito elevado e um em risco máximo (Mação, no distrito de Santarém).

Na apresentação pública da plataforma de emergência e proteção civil intermunicipal das comunidades intermunicipais das regiões de Coimbra e Viseu Dão Lafões, em Tondela, o ministro disse aos jornalistas que para evitar os incêndios foi feito um "grande trabalho de prevenção em todo o inverno".

Mais tarde, à margem de uma visita ao Gabinete de Apoio à Vítima da PSP do Porto, o ministro garantiu que "está tudo preparado" para combater incêndios que resultem da subida de temperaturas prevista para os próximos dias, alertando que "o fundamental" é evitar comportamentos de risco.

"Está tudo preparado e, sobretudo, o que é fundamental é a consciência das populações de que o imenso trabalho de prevenção e limpeza, que foi feito neste inverno, seja continuado nestes dias mais exigentes, evitando comportamentos de risco", assinalou Eduardo Cabrita.

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  • Rodrigues
    23 mar, 2019 lisboa 09:49
    A prevenção e limpeza deveria ser da responsabilidade do estado já que as zonas de proteção 50 metros ,100 metros 12 metros ficam não rentáveis .Ao criar a lei fez-se confisco e responsabiliza proprietários com a nova lei.A lei deveria expropriar as zonas a limpar e o estado a fazê-las,isto é um atentado ao POVO pelos betinhos.Nas grandes áreas eleitorais não há florestas portanto o perigo de perderem votos será pouca.A governação é dirigida essencialmente para as grandes áreas metropolitanas o resto nem paisagem é.

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