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Ciclone Idai. Marcelo envia dois abraços ao "povo irmão de Moçambique" através dos militares portugueses

21 mar, 2019 - 00:01

Presidente da República esteve na partida da força militar portuguesa que vai ajudar nas operações de busca e humanitárias. Último balanço fala em 217 mortos e mais de 1.400 feridos em Moçambique.

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As imagens da despedida. Força militar de reação rápida já está a caminho de Moçambique
As imagens da despedida. Força militar de reação rápida já está a caminho de Moçambique

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve esta quarta-feira à noite na partida da força de reação rápida para Moçambique e pediu aos militares portugueses que levem dois abraços para a população atingida pelo ciclone “Idai”.

“Eu queria que levassem convosco dois abraços. Um abraço de quem há mais de 50 anos conhece bem e ama aquela terra e aquela gente e o abraço do Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas em nome de todos os portugueses ao povo irmão de Moçambique”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, na base de Figo Maduro, em Lisboa.

O Presidente da República transmitiu à missão portuguesa uma mensagem de agradecimento do seu homólogo moçambicano.

"Pediu-me que vos transmitisse o seu reconhecimento e o reconhecimento do povo moçambicano pelo contributo da vossa missão, uma missão fraterna, de solidariedade, que novamente nos trará a excecional competência dos militares portugueses naquele país irmão", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

De acordo com o chefe de Estado, o Presidente moçambicano também manifestou o seu reconhecimento ao Governo e ao povo português, "não apenas consternado, mas todo ele solidário com o povo de Moçambique".

O último balanço do governo moçambicano, feito esta quinta-feira, aponta para 217 mortos e mais de mil feridos. Segundo as autoridades, cerca de três mil pessoas já foram resgatadas com vida, mas outras 15 mil ainda aguardam o resgate.

Corrida contra o tempo em Moçambique para salvar vidas e abrir vias de comunicação
Corrida contra o tempo em Moçambique para salvar vidas e abrir vias de comunicação

Um avião C130 da Força Aérea Portuguesa partiu esta madrugada para a cidade da Beira, em Moçambique, uma das zonas mais desvastadas pelo ciclone Idai.

O aparelho leva uma força militar de reação rápida, formada por 35 militares e também por uma equipa cinotécnica da GNR.

Moçambique. Português na Beira descreve cenário de destruição.
Moçambique. Português na Beira descreve cenário de destruição.

Este primeiro grupo será constituído por fuzileiros com botes, que um papel fundamental no resgate das populações isoladas e em situação de grande perigo.

Faz também parte desta força inicial uma equipa médica do Exército, que leva os meios necessários para prestação de ajuda de emergência: camas, tendas, medicamentos e outros instrumentos médicos.

A equipa portuguesa é composta ainda por um oficial de engenharia do Exército, que vai "identificar as necessidades mais prementes de restabelecimento de comunicações".

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