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Força Aérea Portuguesa ganha oito novos pilotos. Serão suficientes para o que é preciso?

18 mar, 2019 - 14:25 • Ana Rodrigues

Jovens receberam esta segunda-feira as suas asas. Defesa desvaloriza número reduzido, embora reconheça que o problema da falta de pilotos na FAP não é de agora.

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A Força Aérea Portuguesa tem, a partir desta segunda-feira, oito novos pilotos aviadores. Depois de seis anos e meio de formação, os pilotos receberam esta manhã a suas asas e estão agora prontos a voar. Mas serão suficientes?

A secretaria de Estado da Defesa desvaloriza o facto de serem apenas oito, embora reconheça que o problema da falta de pilotos na Força Aérea é muito antigo. A questão ganha importância redobrada tendo em conta as novas responsabilidades daquele ramo das Forças Armadas na prevenção e combate aos incêndios.

Em conversa com os jornalistas, Ana Pinto preferiu enaltecer o facto de estes pilotos terem uma "formação muito rigorosa, exigente", que faz com que estejam "prontos a cumprir as missões necessárias". É, aliás, essa "a responsabilidade", ressalta a responsável. "Formar com rigor e qualidade."

Na mesma linha, o chefe de Estado Maior da Força Aérea, Joaquim Borrego, diz que estes novos pilotos são recursos humanos necessários, até pelo "planeamento feito no início do curso", e refere que os jovens vão "dar uma ajuda no combate aos fogos". Isto apesar de, "nesta fase, a Força Aérea ainda estar a analisar os meios necessários" para essas missões.

Tiago Oliveira é um dos novos pilotos que agora recebeu o brevet. Diz que ser piloto sempre foi um sonho de miúdo, que sempre olhou "para os céus" a acreditar que "um dia iria envergar a asa ao peito".

Para este jovem de Vila Nova de Gaia, o importante "é continuar a voar, principalmente o avião C-295, para transportar carga e participar nas missões internacionais ao serviço de Portugal". O dia de hoje, admite, é "muito especial" porque marca o culminar de um esforço muito grande, especialmente no último ano da formação".

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