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WikiLeaks. ​Chelsea Manning novamente presa por desrespeitar tribunal

08 mar, 2019 - 16:12 • Redação

Manning, ex-analista de Inteligência do Exército norte-americano, foi condenada em 2013 a 35 anos de prisão por entregar à WikiLeaks 700 mil documentos ligados às guerras do Iraque e do Afeganistão.

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A ex-analista militar norte-americana Chelsea Manning, condenada por partilhar milhares de documentos secretos dos EUA com a organização WikiLeaks, foi esta sexta-feira presa, em Alexandria, na Virgínia, por desrespeito ao tribunal.´

Manning é acusada de ter rejeitado depor perante um grande júri secreto que, na sua opinião, será o mesmo que está a julgar o australiano Julian Assange, fundador da plataforma que compila e divulga informações confidenciais.

Embora lhe tenha sido oferecida imunidade, Manning disse que se valeu dos seus direitos constitucionais para se negar a responder às perguntas sobre a divulgação de mais de 700 mil documentos ligados às guerras do Iraque e do Afeganistão que entregou em 2010 à WikiLeaks de Assange.

Manning, ex-analista de informação do Exército dos EUA, foi condenada em 2013 a 35 anos de prisão.

As revelações de Manning, transgénero anteriormente conhecida como Bradley Manning, expuseram delitos encobertos e possíveis crimes cometidos por tropas e aliados dos Estados Unidos nos dois países árabes.

Apesar da condenação, Barack Obama, antes de abandonar a presidência, comutou a sentença de Chelsea Manning, o que levou à sua libertação em maio de 2017.

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