28 fev, 2019 - 15:36 • José Carlos Silva
Tem uma frente onde se destaca e bem, uma grande grelha, encimadas nas laterais por umas óticas transparentes, esguias, num conjunto agradável.
A traseira apresenta um spoiler estético de cor diversa da carroçaria, conjuntos óticos arredondados, encaixados num conjunto retangular. O conjunto acaba por ser concluído com duas ponteiras de escape redondas, e verdadeiras, uma vez que nalguns casos, não são mais do que embelezadores.
O interior é pautado pela sobriedade, bem ao gosto da Mazda. Impera a máxima, menos é mais. Oferece-se harmonia, no conjunto do habitáculo, com um tablier de desenho “descomplicado” mas com bons materiais, sendo que a colocação da saídas de ventilação ficam situadas num plano mais baixo que o habitual.
O quadrante é parcialmente digital e configurável, e o ecrã multifunções apesar de estar ao centro do tablier como é hábito, é de leitura dirigida para o condutor e de dimensões razoáveis com 8,8 polegadas.
O minimalismo é conseguido através de opções simples, como a colocação de um botão rotativo na consola central, que permite aceder a uma sem número de menus, e com eles reduzir ao essencial, os interruptores a bordo.
O conforto, sobretudo nos bancos dianteiros é muito bem conseguido. Os bancos para além de ergonómicos, respeitam a curvatura da coluna, permitindo que apesar de sentado, sejam considerados os movimentos do corpo. O resultado é claro. O conforto permite boas tiradas sem grande cansaço. Ou encaixar de forma adequada, qualquer tipo de condução mais desportiva.
Nas mãos certas, quer o 2.0 de 122 cv (leu bem, 122 cavalos apenas) quer o 1.8 diesel de 116 cv, podem surpreender pela positiva, como de resto testemunhámos nas sinuosas estradas de Sintra.
Os consumos rondam, num e noutro motor os 7 ou os 8 litros aos cem.
No motor a gasolina, a baixa velocidade, são desligados dois cilindros, o que permite uma poupança de combustível. E melhor, não se nora qualquer transição durante a condução.
Neste hatchback, o ponto menos positivo é o espaço para as pernas nos bancos traseiros. E que pode penalizar também em altura quem tem mais de 1,75.
A gasolina, o Mazda 3 Skyactiv G 2.0 tem duas versões, a mais acessível a partir dos 26.400€ e a mais cara a rondar os 34.600€.
No motor a diesel, os preços arrancam nos 30.300€ e acabam nos 38.360€.