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Negociações com professores. Costa baixa expectativas

25 fev, 2019 - 12:28 • Redação

Primeiro-ministro reage às declarações do líder da Fenprof à Renascença. Mário Nogueira não abdica da contagem integral do tempo de serviço.

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O primeiro-ministro vê com baixas expectativas um eventual acordo entre o Governo e os professores. No dia em que são retomadas as negociações por causa do tempo de serviço congelado, António Costa regista a intransigência dos sindicatos.

“Eu acho que as declarações do senhor Mário Nogueira foram muito... enfim, deixaram-nos pouca esperança de que a postura negocial seja diferente daquela intransigência que tem caracterizado a postura sindical sobre este tema e, portanto, se houver intransigência, há coisas em que não nos podemos substituir aos sindicatos”, afirmou aos jornalistas, esta segunda-feira, em Sharm El-Sheik (Egito), onde se encontra para uma cimeira entre a União Europeia e a Liga dos Países Árabes.

Esta manhã, o dirigente da Fenprof garantiu que os professores não abdicam do tempo de serviço, mas avançou que estão dispostos a negociar a forma de o recuperar.

"Há uma coisa em que a lei é clara e expressa: os nove anos, quatro meses e dois dias não estão em negociação. O que é que está: o prazo e o modo de os recuperar. Sobre isso a nossa disponibilidade é total e completa", declarou Mário Nogueira à Renascença.

O encontro está marcado para as 4 da tarde. A plataforma dos 10 sindicatos de professores leva para o encontro um abaixo-assinado com mais de 60 mil nomes de docentes.

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