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Kung vence contrarrelógio. Pogacar reforça liderança no Algarve

23 fev, 2019 - 01:04

A Volta ao Algarve termina no domingo.

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Stefan Kung (Groupama-FDJ) venceu o contrarrelógio de Lagoa, na terceira etapa da Volta ao Algarve em bicicleta, com o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) a manter a liderança.

O campeão suíço da especialidade cumpriu os 20,3 quilómetros em Lagoa, num percurso igual ao de 2018, em 24.33 minutos, à frente do dinamarquês Soren Kragh Andersen (Sunweb), segundo a dois segundos, e do belga Yves Lampaert (Deceuninck-Quick Step), terceiro a cinco.

O irlandês Ryan Mullen (Trek-Segafredo), apontado como um dos favoritos, foi quarto a oito segundos, seguido pela 'surpresa' Pogacar, que só demorou mais 17 segundos e ganhou tempo a todos os adversários da geral.

O esloveno lidera agora com 31 segundos de avanço sobre o espanhol Enric Mas (Deceuninck-Quick Step), que subiu a segundo fruto do 12.º melhor tempo, enquanto Soren Kragh Andersen subiu ao terceiro posto, a 36.

O principal 'lesado' foi o holandês Wout Poels (Sky), referenciado como um dos melhores contrarrelogistas dos candidatos à vitória final e que acabou com o 18.º tempo, caindo para quarto, a 37 segundos de Pogacar.

A fechar o 'top 10' da geral está o melhor português, o algarvio Amaro Antunes (CCC), que foi 32.º e segue agora a 2.43 minutos do camisola amarela, caindo do oitavo posto que ocupava após o alto da Foia.

João Rodrigues (W52-FC Porto) cedeu 10 posições, do sétimo para o 17.º lugar, ao fazer 63.º no 'crono'.

O melhor português no exercício foi José Gonçalves (Katusha-Alpecin), campeão luso de contrarrelógio em 2012, no 14.º lugar, a 50 segundos do vencedor, enquanto o irmão, atual campeão de Portugal na especialidade, foi 50.º.

Kung, campeão europeu sub-23 da especialidade e de fundo em 2014, era um dos nomes apontados como favorito à vitória, depois de um 2018 em que venceu os 'cronos' do BinckBanck Tour e da Volta à Suíça.

Campeão do mundo de contrarrelógio por equipas em 2015, o suíço de 25 anos mudou este ano de equipa, deixando a extinta BMC (agora CCC) para se juntar à Groupama-FDJ, tendo vencido um dos primeiros exercícios solitários da nova temporada.

"Consegui executar na perfeição. Fiz este 'crono' em 2018, por isso já tinha alguma vantagem, porque sabia o que me esperava e onde me esforçar", atirou, no final da etapa.

Apesar de ter começado "um pouco retraído", acabou por recuperar depois do segundo parcial, num esforço que foi "gerido na perfeição" numa corrida que também serve "para ver em que nível está o pelotão" especialista.

Vencer com a camisola de campeão suíço é "um orgulho e uma ótima sensação", afirmou, lembrando ainda uma das maiores referências de sempre do contrarrelógio, o seu compatriota Fabian Cancellara.

No sábado, os 'sprinters' voltam a ter uma oportunidade para vencer, na ligação entre Albufeira e Tavira, de 198,3 quilómetros, com uma subida de montanha de terceira categoria e outra de quarta a testar os corredores antes da disputa entre os homens mais rápidos.

No primeiro dia para velocistas, a abrir a 'Algarvia', uma queda condicionou o pelotão, com o holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick Step) a erguer os braços em Lagos, sendo que a quarta e penúltima etapa é a última hipótese, antes do final em alto, no Malhão.

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