22 fev, 2019 - 19:42
Um incêndio de grandes dimensões deflagrou esta sexta-feira ao final da tarde num prédio devoluto no centro do Funchal, na Madeira. As chamas foram circunscritas ao início da noite e estão em fase de rescaldo.
O alerta foi dado pelas 19h15. Os bombeiros conseguiram resgatar uma pessoa que se encontrava no segundo andar do edifício.
As chamas alastraram rapidamente a vários pisos, mas os operacionais conseguiram evitar que o fogo se propagasse aos edifícios vizinhos.
O vice-presidente da câmara, Miguel Gouveia, disse aos jornalistas que os bombeiros vão manter-se no local durante toda a noite.
"O objetivo é combater eventuais reacendimentos que possam ocorrer", disse o vereador, sublinhando que a área à volta do edifício vai ser interditada à circulação enquanto decorre uma peritagem à estrutura, abarcando o largo do Pelourinho e a travessa da Malta.
Por sua vez, o vereador responsável pela Proteção Civil, João Pedro Vieira, referiu que do edifício os bombeiros retiraram uma pessoa que foi encaminhada para o Hospital Central do Funchal e uma outra que, segundo testemunhas, saiu pelos seus próprios meios.
João Pedro Vieira realçou a prontidão da intervenção dos Bombeiros Sapadores do Funchal e Voluntários Madeirenses que, sete minutos após o alerta (19h15) já se encontravam no terreno.
O incêndio teve a intervenção de 24 viaturas e mais de 60 homens dos Bombeiros Sapadores do Funchal, Voluntários Madeirenses e dos Bombeiros Municipais de Santa Cruz e Voluntários de Câmara de Lobos.
A PSP vedou toda a zona e, em colaboração com os bombeiros, evacuou os prédios da rua Fernão de Ornelas, bem como retirou as respetivas botijas de gás.
"Vamos contactar o Laboratório Regional de Engenharia Civil para, em conjunto, com o nosso Departamento de Infraestruturas e Equipamentos, fazer uma avaliação à infraestrutura do edifício", disse o vereador João Pedro Vieira, referindo que o imóvel já se encontrava devoluto há alguns anos, tendo sido adquirido pela empresa AFA para a construção de uma unidade hoteleira.
O prédio estava degradado e servia de casa para pessoas sem-abrigo.
De acordo com o DN Madeira, as chamas deflagraram no antigo edifício da Insular dos Moinhos, que foi vendido para ser recuperado e transformado em hotel.