21 fev, 2019 - 12:53 • Redação
Sérgio Conceição revelou, esta quinta-feira, que foi Jorge que se afastou da equipa principal do FC Porto e não o contrário.
O defesa brasileiro, de 22 anos, que chegou no verão ao Dragão por empréstimo do Mónaco, treina com a equipa B desde o jogo com a AS Roma, para o qual foi convocado. O treinador do FC Porto explicou que foi o jogador, por não estar motivado, que se afastou da equipa.
"Não fui eu que afastei o Jorge, foi o Jorge que se afastou. O que aconteceu para ele se afastar? Por não jogar muito, não se sente motivado para treinar, que quer ir para outro clube e se calhar até pede mesmo para sair e não está comprometido com o plantel. Mas o Fabiano jogou com a B, o Diogo Leite jogou com a B e por aí fora. Se está na B e nem aí joga, perguntem ao Rui Barros [treinador da equipa B] o que se passa. Muitas vezes, não é o treinador que afasta, é o jogador que se afasta", insistiu o técnico portista, em conferência de imprensa.
Sérgio esclarece tratamento de Marega
Sérgio Conceição também respondeu ao rumor - lançado, no Facebook, pelo empresário César Boaventura - de que Marega estava no Dubai a ser tratado com o dopante Meldonium, uma das substâncias mais controladas pelos organismos antidopagem no mundo.
O treinador do FC Porto corroborou a notícia do jornal "O Jogo", da véspera, que relatava que Moussa Marega estaria na China a ser tratado pelo fisioterapeuta do Shanghai SIPG, orientado por Vítor Pereira. O tratamento começou no Dubai, onde a equipa estava a estagiar.
Sérgio assinalou que a situação de Marega "é muito simples" e criticou que se "tentem inventar e criar casos onde eles não existem". O treinador realçou a competência do departamento médico do clube, em especial do diretor, Nélson Puga, que devido a essa competência e experiência consegue perceber que "há casos que são especiais":
"Como o do Danilo, que na fase final do tratamento teve aqui talvez o maior especialista do mundo em pés, um médico holandês. Lembro-me disso porque estive presente na consulta. O Dr. Noronha também já deu várias vezes opinião ao nosso departamento médico e isso não tira a competência às pessoas que trabalham no nosso departamento."
"Ponto número dois, houve uma situação que partiu do departamento médico, do staff e da estrutura do FC Porto, nomeadamente do presidente. Houve um acordo para um tratamento inovador, que teve durante o processo o contacto permanente do nosso departamento médico. Estávamos conscientes e satisfeitos com o desenrolar e recuperação mais rápida do que o previsto. Se querem fazer um caso disto, estão à vontade para encher páginas", rematou o técnico.
[em atualização]