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Cerca de 1.500 militares da GNR vão ser promovidos

18 fev, 2019 - 14:42 • Lusa

Eram promoções em atraso desde há dois anos e vão ser "suportadas integralmente pelo Orçamento do Estado para 2019".

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Cerca de 1.500 militares da Guarda Nacional Republicana vão ser promovidos de imediato, correspondendo aos dois terços dos guardas que faltavam promover desde 2017, segundo um despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República.

O despacho que autoriza a promoção de 1.514 militares indica que estas promoções dizem respeitos às vagas do ano de 2017, mas as despesas vão ser "suportadas integralmente pelos montantes disponibilizados à Guarda Nacional Republicana pelo Orçamento do Estado para 2019".

O despacho, assinado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e pela secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, adianta que o comando-geral da GNR apresentou informação fundamentada que justifica a necessidade das promoções.

A GNR considera "imprescindível garantir o bom funcionamento da instituição através nomeadamente da promoção dos seus militares ao posto imediato, possibilitando o provimento dos lugares e cargos constantes da respetiva orgânica por militares com o posto que legalmente lhes corresponde, tendo em conta o nível de responsabilidade inerente às funções a exercer, atenta a especial relevância das competências que lhes estão atribuídas, assegurando-se assim a regularidade do seu exercício e o seu eficiente desempenho".

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, disse à agência Lusa que estas promoções estavam em atraso há dois anos, correspondendo aos dois terços dos militares que não foram promovidos em 2017.

A promoção dos cerca de 1.500 militares era uma das reivindicações da APG, que exigem também o início das negociações com o Governo para que seja feita a contagem do tempo em que as carreiras estiveram congeladas, entre 2010 e 2017.

César Nogueira lembrou ainda que falta as promoções referentes a 2018.

Comentários
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  • Filipe
    18 fev, 2019 évora 15:17
    Depois não querem que o resto dos funcionários públicos não tenham razão , estes e outros da mesma espécie , sobem as escadas da Assembleia da República , nadam nas profissões em roda livre sem cumprir a Lei nem prestando conhecimentos às autoridades judiciais , metem de forma avulsa e gratuita , localizadores GPS quando calha ... a PIDE/DGS teria inveja ... Hitler fazia uma vénia ... e depois atuam como bandidos de Benito Mussolini contra civis , pior que na época Medieval e lá vão subindo nos postos ... nos ordenados , nas regalias e nas jubilações aos 55 anos ... por vezes nem falar corretamente Português sabem ... nem empunhar uma arma , passam o tempo dedicados a bandas de música ... e outros serviços que o povo lhes pagou os cursos e nada se refletem na atividade de forças de segurança , nada admira e mete nojo diário a quantidade de mortos nas estradas , violências com mortes ... e assaltos ao lado de quartéis e esquadras à mão armada . O Exército , Força Aérea ... Marinha ... etc , fora 2000 a 3000 mil militares que dobram a espinha em missões ... seguem-lhes a pisadas hoje e se fosse assim nem precisavam nunca de um 25 Abril ... existia quem subia as escadas da Assembleia por eles ... sem punição . Isto tudo que se passa hoje no ano 2019 é o reflexo de se ter um Presidente da República virado para os bataclans e orgias festivas , não exerce qualquer pulso e já não demonstra respeito institucional , veja-se já que tem menos popularidade que Cavaco Silva ...

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