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Santos Silva. “Como podem falar de futuro com as caras do passado?”

16 fev, 2019 - 19:11 • Eunice Lourenço

Augusto Santos Silva diz que o Governo mostrou que é possível fazer diferente na União Europeia e que “aqui começou o futuro da Europa”

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Augusto Santos Silva deu a volta à situação socialista de exclusão de Francisco Assis da lista às eleições europeias e colocou o problema em todos os outros partidos que mantêm os seus cabeças de lista. “Os nossos adversários facilitam-nos muito a vida”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros na convenção europeia do PS, que decorreu este sábado em Gaia.

Os “adversários” enunciados por Santos Silva, contudo, são tanto à esquerda como à direita. Ou seja, o ministro incluiu entre os “adversários” os partidos de esquerda que apoiam o Governo. Aliás, começou as criticas por esses adversários.

“São caras que ainda hoje duvidam e contestam o projeto europeu”, apontou Santos Silva, lembrando tudo o que PCP e Bloco de Esquerda rejeitam. “Estão sempre contra qualquer avanço na união europeia. Até no pilar europeu dos direitos sociais tiveram sempre duvidas e criticas”, disse.

Quanto aos adversários de direita, o problema é terem tido um hino que era, afirmou, “sempre além da troika, sempre além da troika”. São “todos caras do passado”, continuou Santos Silva “quer os que ainda lá estão como os que saíram para formar novos partidos”.

“O futuro está no partido socialista e nos seus candidatos”, afirmou o ministro para quem “aqui em Portugal começou um novo futuro para união europeia, um futuro em que a Europa se pode confrontar com diferentes políticas”. Isto porque, disse, Portugal mostrou à União Europeia que é possível “cumprir todos os compromissos europeus” e ao mesmo tempo aumentar o emprego e o investimento.

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