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Ratos, baratas e fezes. O cenário na Conservatória dos Registos Centrais em Lisboa

15 fev, 2019 - 18:52 • Redação

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Registo e do Notariado, afirma que o caso é há muito conhecido da tutela.

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Há ratos, baratas e fezes de esgotos. Este é o cenário descrito pelos trabalhadores dos Registos e do Notariado da “situação limite que se vive na Conservatória dos Registos Centrais, em Lisboa”. Isto num local tutelado pelo Instituto de Registo e Notariado que fatura 600 milhões euros.

Segundo Sindicato dos Trabalhadores dos Registo e do Notariado em causa estão as condições deploráveis de segurança e higiene das instalações “que colocam em risco a saúde de funcionários e de utentes”.

Em comunicado enviado às redações são enumeradas situações de “ventilação e de climatização deficientes, ausência de limpeza, falta de saídas de emergências e de rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, bem como arquivos espalhados por todo o lado que impedem a livre circulação dos funcionários”.

O STRN acrescenta ainda que há na Conservatória dos Registos Centrais instalações elétricas descarnadas em risco de acidente, níveis de ruído constantes e elevadores sem segurança.

A discrição sindical das condições de insalubridade inclui a cave do edifício, em que o cenário “é de terceiro mundo”. O ar naquele lugar é irrespirável, o que segundo os sindicalistas é resultado das poeiras acumuladas em processos com mais de 40 anos, livros com mais de 100 anos, cobertos de pós e bolores.

Segundo o STRN, apesar da situação ser há muito do conhecimento da tutela e face à indiferença dos responsáveis, a pedido dos trabalhadores, uma unidade de Saúde Pública deslocou-se ontem ao local, aguardando-se com expectativa o respetivo relatório.

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