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Martins da Cruz critica partidos tradicionais "cada vez mais metidos num casulo"

09 fev, 2019 - 21:22 • Paula Caeiro Varela, com redação

O embaixador foi ao primeiro congresso do Aliança dizer que acredita que o movimento de Santana Lopes pode ser a resposta que os partidos tradicionais não conseguem dar aos cidadãos.

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António Martins da Cruz diz que a Aliança pode ganhar espaço em Portugal, tal como tem acontecido com vários novos movimentos e partidos na Europa.

A intervenção do embaixador foi um dos momentos mais animados de uma tarde morna no congresso do novo partido, que decorre em Évora.

Antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz acredita que a Aliança pode ser a resposta que os partidos tradicionais não conseguem dar aos cidadãos.

“A minha experiência profissional fez-me conhecer por essa Europa e por esse mundo fora projetos políticos inovadores, projetos que já cresceram e que já se afirmaram em Espanha, França, como vemos todos os dias, e na própria Itália”, disse aos congressistas do partido liderado por Santana Lopes.

Martins da Cruz consideram que os movimentos nesses países “são exemplos da vitalidade da sociedade civil”.

“O que é que esses países têm de melhor que nós para que nós não possamos fazer isso aqui em Portugal”, questiona o antigo ministro.

O embaixador considera que a Aliança é "um desafio à rigidez do sistema político" em Portugal, assente até agora em partidos tradicionais que "estão cada vez mais metidos num casulo".

"Apoio a Aliança porque é um desafio à rigidez do nosso sistema político, assente até agora em partidos tradicionais, como se não fosse possível abrir outras vias na política e na cidadania" e "capazes de servir Portugal com motivação, com conhecimento e com experiência", afirmou Martins da Cruz no primeiro congresso nacional do partido fundado por Santana Lopes.

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