06 fev, 2019 - 15:05 • José Carlos Silva
Não restem dúvidas. É um carro extraordinário. Extraordinário porque sai dos parâmetros da normalidade.
Luxo será a palavra chave que se aplica a este veículo, que concorre na categoria de Suv compacto. Começamos pelos interiores desta versão que ensaiámos, a versão ópera: Bancos em pele castanha, com aplicações nas portas e tablier. As costuras dos bancos fazem um trabalhado que sugere estarmos perante uns belos sofás.
Neste DS 7, os pormenores completam a historia, com uma profusão de triângulos e losangos, nos interruptores, e em quase todos os botões, triângulos e losangos que se estendem ao exterior à grelha de grandes dimensões e aos faróis, que mais parecem obras de arte em vidro. E que se estendem igualmente ao conjunto ótico na traseira.
Já que falamos do exterior, é um veículo muito bem conseguido, compacto, um carro que fica bem a qualquer condutor. Mesmo aos de estatura mais baixa, uma vez que com a elevação do banco do condutor, este fica nas alturas.
É Classe 1, mas não parece, tal a dimensão. Contudo ainda bem.
Num veículo assim, é possível personalizar a iluminação do interior, numa aposta mais sensorial.
Tudo foi feito com requinte e bom gosto, fazendo com que esta viatura se distinga dos demais, quando toda a gente diz que os carros são todos iguais.
O espaço é adequado a cinco passageiros, e no banco de trás, o passageiro do lugar do meio tem a vida facilitada, uma vez que o chão é totalmente plano.
E mais, no banco de trás, é possível regular a inclinação do banco, e tudo, de forma automática, claro.
A bagageira tem 557 litros, com a possibilidade de guardar a chapeleira, debaixo do plano de carga.
Sentado ao volante, temos acesso a um ecrã multifunções, generoso nas dimensões no centro do tablier. O quadrante também é digital, com inúmeras personalizações de informação, mais ou menos completas, com ou sem gps.
O DS 7 é um carro extraordinário.