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EUA pedem aos militares venezuelanos para se juntarem a Guaidó

02 fev, 2019 - 23:48 • Lusa com Redação

"Protejam os manifestantes pacíficos que apoiam a democracia”, escreveu no Twitter o conselheiro da Casa Branca para a Segurança Nacional, John Bolton.

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Os Estados Unidos da América (EUA) pediram este sábado os militares venezuelanos que se juntarem ao autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, como fez o general da Força Aérea Francisco Yanez, que declarou já não reconhecer “a autoridade ditatorial” de Nicolás Maduro.

“Os Estados Unidos apelam a todos os membros das Forças Armadas para que sigam o exemplo do general Yanez e protejam os manifestantes pacíficos que apoiam a democracia”, escreveu na rede social Twitter o conselheiro da Casa Branca para a Segurança Nacional, John Bolton.

A crise política na Venezuela agravou-se a 23 de janeiro, quando Juan Guaidó se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Após a autoproclamação, Guaidó, de 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um Governo de transição e organizar eleições livres.

A União Europeia fez um ultimato a Maduro para convocar eleições nos próximos dias, prazo que Espanha, Portugal, França, Alemanha e Reino Unido indicaram ser de oito dias (a contar desde sábado passado), findo o qual os 28 reconhecem a autoridade de Juan Guaidó e da Assembleia Nacional para liderar o processo eleitoral.

Nicolás Maduro, de 56 anos, chefe de Estado desde 2013, denunciou a iniciativa do presidente do parlamento, no qual a oposição tem maioria, como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, residem cerca de 300.000 portugueses e lusodescendentes.

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